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sexta-feira, maio 13, 2011

A Hospedeira - Stephenie Meyer

"Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam."
Sinopse pelo Skoob.
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Hooooooray!

Gente, gente!
Dando uma breve descrição dos ultimos acontecimentos, eu tenho tido um certo azar com minhas escolhas para leitura. A muito tempo eu não lia três livros ao mesmo tempo. Costumo ler um de cada vez. Mas eu comecei a ler uma história que estava ruinzinha, decidi começar outro livro, a história também estava ruinzinha e assim eu terminei com três histórias ruins nas mãos.

Isso estava me frustando consideravelmente, por isso me afastei por um tempo das leituras. Tanto para não começar um quarto livro, quanto para jogar meu Pokemon White que tinha chegado fresquinho aqui em casa e estava clamando por mim.

Então após horas queimando meus neorônios no Nintendo DS, eis que me lanço novamente no meu vicio mais comum: ler.

Dos três livros começados e inacabados, eu me perguntei qual seria o mais... "tolerável" para eu me forçar a terminar no momento.

Não vou contar para vocês quais eram os outros dois. Não vem ao caso. Então, terminei com A Hospedeira novamente em mãos. Ontem. O livro foi concluido hoje.

*cornetas celestiais tocando no fundo*

Aí você me pergunta: - Como isso é possivel, Batman! Você estava falando ainda agora que você estava lendo três livros ruins e não conseguia terminar nenhum deles. E agora me diz que terminou um livro de 557 páginas em 24 horas?

WTF???

Explico.

Tudo, absolutamente tudo o que dizem sobre esse livro é verdade. Tudo. Tudinho. Sei que já disse isso mas é tudo mesmo.

A frase mais famosa sobre ele é: "- Ele começa meio devagar, super chatinho. Mas mais para frente melhora muito. Fica quase impossivel largar-lo."

Eu coloco meu selo de aprovação na frase. É verdade.

Para ser honesta, é uma frase até delicada demais. O começo do livro é uma verdadeira bosta. Para quem já se habituou com a escrita da Steph sabe que ela é excessivamente descritiva. Cansativa é a palavra certa para defini-la. Mas aqui houve certa necessidade. A autora nos apresenta um mundo completamente novo e precisa nos introduzir a ele de forma completa, para que possamos entender os acontecimentos de forma a não torná-los "matrix" demais.

É um livro que trata sobre uma invasão alienigena, lemos o ponto de vista da hospedeira de um corpo humano e aprendemos como essa nova espécie interage e reage as mais diversas situações do dia a dia.
Steph não deixou pontas soltas na história. Mas isso deixou o começo (precisamente as primeiras 200 páginas) muito massante.
Ela se redime, não se preocupem. Não se esqueçam que estamos falando da autora que escreveu a saga de Crepúsculo, que eu tenho orgulho de malhar por aqui, mas que também vendeu milhões de livros e para alcançar tal patamar alguma coisa tem que estar certa.

Eu falo sério. Pra ter vendido tanto, algo ela fez certo.

Temos aqui, novamente, um daqueles triangulos amorosos onde a mocinha parece gostar igualmente dos dois caras, maravilhosos ao seu modo, e você não encherga outra saida a não ser ela ficar com os dois.

Sou contra isso, mas não vou me delongar. Já falei sobre isso em vezes anteriores.

Mas nesse livros isso é muito justificavel. É aceitavel e natural devido as circunstâncias que ela ame dois caras ao mesmo tempo. Não vou dizer o por que disso. Vocês terão que ler para saber.

Não me olhe com essa cara, Freakazoid.

Mas explico um pouco mais. Um triangulo amoroso, que envolve quatro pessoas mas apenas três corpos. E não vou falar mais nada. Deduza a partir daí.
Bom, não colocaria esse livro da Steph no mesmo patamar de Crepúsculo. Não é um livro para adolescentes, mas também não é um livro completamente adulto. O importante aqui são os sentimentos sobre o certo e o errado, até onde você esta tirando a liberdade de alguem e o que é violência para você.
Eu vi mais profundidade nessa história e a achei mais madura do que muitos livros que descrevem relações sexuais e peversão.

É impossivel evitar uma abordagem adulta do livro, que é cheio de questões perturbadoras e delicadas. Por isso eu acho que muita gente não estará preparada para ele. Pessoas que nunca experimentaram esse tipo de relação humana e que não olha para dentro de si com muita frequencia.
Acredito que esse livro seja muito mais especial para pessoas que são cheias de perguntas.



Ta bom, chega. Tô ficando muito mais profunda que o necessário.

Eu chorei bastante lendo-o. Fiquei triste de verdade com algumas passagens. Foi um choro muito dolorido, daqueles que você sente queimação na garganta e no peito. Uma das coisas boas no excesso de descrição da Steph é te passar as emoções com força. Ela busca aquilo que vai fazer você sentir-se da mesma forma, ou pelo menos entender a motivação daquele personagem por isso o que ele sente marca você. Foi um aprendizado em cada página. Principalmente por que a protagonista, a Peregrina, é maravilhosa.

É, pasmem, a protagonista criada por Stephenie Meyer é maravilhosa!

Poxa vida, vocês tem que ler para acreditar em mim. Ele é forte, humilde, completamente abnegada e capaz de um amor tão grande e forte, que faz com que ela vire as costas para todos os seus iguais em nome desse amor imenso que ela carrega dentro de si.

Não falo só do amor romântico. Dele também! Mas falo de um amor que é maior, muito maior.

É claro que a protagonista é uma alienigena e isso justifica bem qualquer atitude tola que ela toma e por isso é imediatamente perdoada. E, por incrivel que pareça, ela não toma quase nenhuma atitude tola.

\o/

Eu sei Steph. Bella Swan foi um erro. Você está perdoada.

Eu me apaixonei pelo Ian. Não sei vocês, mas não vi nenhuma razão efetiva em Jared para torná-lo tão... imperdível. E depois que percebi que Jared era 20 mais velho que Malanie eu, bem, brochei.

Nada contra diferenças de idade. Só acho que não encaixou bem para mim. Ficou estranho.

Toda a sensação de sufocamento, perseguição e a tensão de ser descoberto e apanhado e não possuir um futuro por causa do menor deslize te assombra das margens de cada página virada e te deixa com uma sensação de que "a qualquer momento agora" incrivel durante toda a história.

E os capitulos finais são lindos. Eu me emocionei muito.

Não quero falar muito dos personagens por que me envolvi demais com a história e não serei imparcial. Mas são todos muito complexos e você sente com força quando algo acontece com qualquer um deles.
É um livro surpreendente. De verdade. E Steph o conclui de uma forma que da a entender que é possivel toda uma continuação e até mesmo uma série em torno desse novo mundo.

Eu gostaria.

Recomendo muito. Muito mesmo. Eu achei muito dificil acreditar que eu acabaria gostando dele no começo enquanto eu o lia, mas vou reforçar a fileira dos que dizem "-Não desista!". Me sinto feliz de ter tido a oportunidade de lê-lo.

É uma pérola da minha coleção e acreditam que ele me saiu pela barganha de R$8,90. Surpreendente como a sorte acontece as vezes, né?
E, só para saberem, estou tentando terminar de lê-lo desde o começo de dezembro de 2010. Antes da criação do blog.
E só ontem consegui passar da página 200. Engraçado como as coisas acontecem!

P.s.: Não consegui nem imaginar as coisas que a Peregrina fala sobre os outros mundos. Estranhos demais até para minha imaginação.

O_o

__________Citação

"Era justo Ian sofrer? Se alguém merecia a felicidade, era ele. Não era justo, nem certo, nem sequer... sadio. Como eu podia fazer aquilo com ele?

- Eu te amo - sussurrei.

- Não diga isso como se estivesse dizendo adeus.

Mas eu tinha de fazê-lo.

- Eu, a alma chamada Peregrina, amo você, humano Ian. E isso nunca vai mudar, não importa o que possa acontecer. - Eu formulei aquelas frases com cuidado, para não haver mentira na minha voz. - Fosse eu um Golfinho, um Urso ou uma Flor, pouco importaria. Eu sempre o amaria, sempre lembraria. Você será meu único parceiro."
(A Hospedeira - p.520)

Ja ne!
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segunda-feira, dezembro 20, 2010

O Guia do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams


"Trinta anos comemorando a genialidade cômica de Douglas Adams...
Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção cientifica, O Guia do Mochileiro das Galáxias vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado.
Este é o primeiro titulo da famosa série escrita por Douglas Adams, que contas as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect.
A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienigena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.
Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesqueciveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em ultima instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar."
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Gente, preciso falar uma coisa.

Sabe quando Johnny Depp se junta com Tim Burton e resolvem fazer um filme e você pensa: "- Eu não sei sobre que loucura vai ser, mas eu sei que vai ser genial!"

Foi exatamento o que eu pensei quando cheguei na última página de O Guia do mochileiro da Galáxia. Com  15 páginas lidas eu sabia que Douglas Adams era tão louco quanto genial, capaz de usar a tecnologia existente, muita imaginação e a maior cara de pau para criar a história mais inacreditávelmente sem pé nem cabeça de todos os tempos. E quando eu cheguei na última página, eu senti a vontade genuina de continuar lendo.

O que não me ocorre a muito tempo. Tenho lido sequencias na esperança de que suas histórias melhorem e que tenha valido a pena gastar meu pobre dinheirinho nelas.

Então imaginem minha surpresa agradável!

O livro é um clássico para Nerds e Otakus e qualquer réles mortal que goste de uma boa história intergaláctica e acreditem-me esse lugar é muito bem merecido. A saga de cinco livros conta a história de Arthur Dent e seus amigos em aventuras pela galáxia e pelo tempo.

Engraçado pelo inusitado, O Guia do Mochileiro da Galáxia faz jus ao meu ditado favorito: "Ser simples é ser incrível!". É um livro pequenininho e é como algumas criancinhas que te encantam e que quando você se enjoa, elas tem o bom senso de ir embora.

Não que eu já tenha conhecido essa criança maravilhosa, mas acho que deu pra entender.

E se você se diz Nerd com orgulho, leia.
Se você não é Nerd, leia.
Seja você um cidadão do planeta Betelgeuse, leia também.
Seja você quem for, leia! Leia, leia, leia!!!
...
Há muito não recomendo com tanto entusiasmo.

E um pequeno anexo. O Marvin é sem nenhuma dúvida o personagem mais genial EVER. Eu o adoro. Ele é o melhor. Se você não gosta de histórias loucas, em espaços distantes com super tecnologias dificeis de prever, leia apenas por que o Marvin está nesse livro.

E não conhecê-lo é o maior sacrilégio que alguem pode cometer.
Vamos. Não seja mais um ser pedante. Leia. E, não entre em pânico.

O Marvin cuida de você! XD


Ah, só pra constar, um filme foi lançado em 2005 baseado no primeiro livro da série. Mas a história é um pouco diferente da do livro, apesar de o roteiro que chegou as telonas ter sido escrito pelo próprio Douglas Adams.
Você pode ver o filme aqui. Online.

Douglas Adams já faleceu, infelizmente. Mas os fãs de sua série queriam lembrar de uma forma engraçada uma pessoa com um talento tão grande para fazer outras pessoas rirem, então criaram o "Dia da Toalha". No dia 25 de Maio os fãs da série carregam uma toalha o dia inteiro, o item mais importante de um mochileiro da galáxia, para representar a importância do Guia e em memória de alguem que fez milhares de pessoas rirem.

Depois de muito tempo, volto a dar 5 estrelas. Bem feliz da vida.


_______Citação  Este é um caso especial de citações apenas do robô Marvin.

Sobre a vida:
"- Vida? Não me falem de vida."
"- A Vida. Pode-se odiá-la ou ignorá-la, mas nunca gostar dela!"
"- Gozado, justamente quando você pensa que a vida não pode ser pior, de repente ela piora ainda mais."

Sobre sua visão das coisas:
“- Ei, Marvin, meu velho, como vão as coisas?
- Muito mal, eu suspeito.”

"- Não finja que você está com vontade de falar comigo. Eu sei que você me odeia. Faz parte da estrutura do Universo. É só eu falar com uma pessoa que na mesma hora ela me odeia. Até os robôs me odeiam. É só você me ignorar que eu provavelmente vou desaparecer do mapa."

"- Eu estava muito entediado e deprimido, aí me liguei na entrada externa do computador. Conversei por muito tempo com ele e expliquei a minha concepção do Universo. 
- E o que aconteceu?
- Ele se suicidou.” 

"- Isso de nada adiantará, vamos todos morrer... se tivermos sorte!"

  
Sobre a natureza:
“- Tinha oceanos?
- Se tinha! Oceanos enormes, com ondas bem azuis...
- Não suporto oceanos...”

"- Em infravermelho posso ver, como odeio a noite."

Sobre si:
"- Você acha que VOCÊ tem problemas? Experimente ser um robô maníaco depressivo..."

"- Ah,vou bem. - disse Marvin - Se você por acaso gostar de ser eu, o que eu pessoalmente detesto."

"- Minha capacidade para ser feliz poderia ser colocada numa caixa de fósforos, sem tirar os fósforos antes."

Sobre os outros:
"- Só de tentar me colocar no seu nível intelectual, fico com dor de cabeça."

"- Diga-me - perguntou Arthur - Você se dá bem com os outros robôs?
- Eu os odeio."

"- Gostaria de dizer que é um grande prazer, uma enorme honra e um privilégio para mim inaugurar esta ponte mas, já que não estou com meu chip de cinismo ligado, quero dizer que odeio e desprezo todos vocês."
 
 XD
Matta ne.
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