sexta-feira, novembro 25, 2011

Amante Consagrado - J.R. Ward


"Nas sombras da noite de Caldwell, Nova York, desenvolve-se uma furiosa guerra entre os vampiros e os seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. E agora, um Irmão obediente deve escolher entre duas vidas...
Ferozmente leal à Irmandade da Adaga Negra, Phury se sacrificou pelo bem da raça, convertendo-se no macho responsável por manter a linhagem da Irmandade. Como o Primaz das Escolhidas, ele será o pai dos filhos e das filhas que assegurarão que sobrevivam as tradições da raça, e, que haja guerreiros para lutar contra os redutores.
Como sua companheira, a Escolhida Cormia quer ganhar não só o corpo, mas também o coração de Phury para si... Ela vê o guerreiro emocionalmente deteriorado atrás de toda sua nobre responsabilidade. Mas enquanto a guerra com a Sociedade Redutora se torna mais severa, uma grande tragédia abate a mansão da Irmandade e Phury deve decidir entre o dever e o amor."
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Ai, ai.
Cá estou novamente nos braços da Irmandade...
Como eu gostaria que isso fosse literal, mas deixemos meus desejos de lado por enquanto.

Para começar, ressalto que a cada livro eu fico mais impressionada com a Ward. Ela tem me surpreendido muito positivamente em seus últimos volumes, mesmo que seja MUITO desnecessária na maioria das vezes. Tirando o caso todo com a Sociedade Redutora e o pé no saco que é ler o ponto de vista de seus Redutores Chefes, todo o enredo da história tem se tornado instigante e imprevisível.

Imprevisível não no sentido do "isso é inédito!" ou "Eu não esperava por isso!". Mas algo mais do tipo "Minha nossa! Ele fez isso mesmo!".

Sério. Quando você pensa que a coisa tá ruim pro lado de alguém, ela vem e torce um pouco mais o estômago por que dá para doer mais um pouquinho. Aliás, acho que para a Ward NUNCA terá um que já sofreu demais.
Quando você pensa que AGORA VAI! e se prepara toda emocionalmente para um cena totalmente HOT, ela simplesmente coloca um empecilho na coisa toda. Simples assim, ela segurou o clímax que eu queria umas três vezes!

Isso é como quase gozar! Ô ódio!!!

...
Se você não sabe a sensação de a brincadeira acabar no QUASE você não está perdendo nada e não desejo que saiba como é. Mas é péssimo, pode acreditar.
...
Se isso te chocou, então eu retiro o que eu disse e desejo que você não só saiba, mas viva com isso SEMPRE.
Haha

Voltando.
Não querendo me focar muito na história como um todo, mas Amante Consagrado me pareceu um livro de transição. Ward amarrou um bocado de pontas soltas e construiu a ponte para o desenrolar de toda a história. A primeira parte com o lance de Butch ser o Dhestroyer e agora com o lance do Ômega ter um filho e a Virgem Escriba abaixando a bola e coisa e tal.

Não dá para falar muito sem dar spoiler, então só confie no que eu digo: Esse é um livro de transição fantástico!

E, curiosamente, o guerreiro a quem se destina praticamente não teve vez nesse volume simplesmente por que sua fêmea o supera em tudo.
Eu, pessoalmente estou acostumada com mulheres que superam homens em tudo.
...
Sim estou falando de mim mesma. Como você pode ver meu ego também é maior e melhor do que o dos homens. E não me entendam mal, eu amo os homens e não sou feminista. Eu sou melhor que eles e pronto.

Voltando de novo. Santo Deus, como é fácil ficar devaneando! O_O
Então, Cormia.
Ela, na verdade é uma fofa. E, para quem viveu enclausurada em um mundo completamente diferente do usual, ela tem uma mente bastante aberta. Gostei bastante de ver como a Ward conseguiu convencer com a personagem e sua completa falta de conhecimento de mundo. Foi bem divertido. Como quando ela tem seu primeiro encontro com chocolate:

"[...] e então, sentindo como se estivesse desobedecendo uma lei, colocou alguns na...
Minha... Virgem... Escriba!
O gosto trouxe vida a língua dela de uma maneira que a fez pensar em sangue. O que era essa comida? Cormia olhou para o saquinho. Havia dois personagens de desenho animado na frente que se pareciam com  o doce.
M&M's dizia a embalagem.
Ela precisava comer o pacote todo. Naquele momento. Não importava que aquilo não era branco.
Quando ela comeu mais e gemeu, John riu[...]"

Bonitinha demais!
*-*

Mas ela também sabe o que quer, depois que se decide. E, ela sofre desnecessariamente por que afinal ela se apaixonou pelo Phury.
Phury.
Argh. Como eu imaginei, ele é um pé no saco e o irmão de que eu menos gosto. E olha que ele tem mania de herói! O que, por si só, deveria fazer dele meu personagem favorito.
Mas, ele é complicado demais. Cheio de nóia, literalmente.

Agora, como eu posso ter me apaixonado tão perdidamente por seu irmão gêmeo mutilado e não ter achado nenhuma graça no Phury?
Gosto... O que dizer?

Tirando Rhage e Mary que simplesmente sumiram para sempre da história (mentira, o Rhage apareceu para xingar de vez em quando e para usar de toda a sua força bruta quando necessário - mas como foi TÃO pouco), Mary nem sequer foi citada (lol), Todos os irmãos estão muito presentes (e eu acabo de perceber que a Marissa também não foi citada nenhuma vez - mas quem sentiria falta dela? \o/) e suas vidas não são assim um mar de rosas.
É legal saber um pouquinho mais do dia a dia mesmo depois do felizes para sempre. Tá que com a Irmandade nem sempre encontrar sua Shellan e se acertar com ela quer dizer Final Feliz. Néh, Tohrment?

Esse volume também fala muito de Rehvenge e ficar sabendo de certas coisas sobre ele... Bem, estranhas, para se dizer o minimo, foi... Sei lá. Eu diria para a Ward tomar um pouco mais de cuidado com a perversão dela mas, algo me diz que ela nunca me ouviria!

E, para coroar o bolo com cascas de chocolate belga, sempre tem Zsadist! Como, Santo Deus, alguém que sofreu tanto na porcaria da vida, consegue se tornar alguém tão... maravilhoso? Sério, em todos os sentidos, Zsadist é lindo.

Acontece que a história esta em um momento anti-clímax que pode ser tudo e nada ao mesmo tempo. Sabemos alguns detalhes sobre a vida "sofrida" de Phury e o vemos sofrer com seu vicio. Vemos, em uma noite, toda a nata da sociedade vampírica ser praticamente eliminada e tudo ser um completo caos por toda parte. Temos mais sobre Qhuinn, Blay, John, Xhex e até mesmo Payne. É um livro bom, de verdade. Sem se focar completamente no casal principal, mas construindo toda uma a trama ao invés disso, me convenceu.

Nota 5, feliz da vida.
XD

Ah, só para encerrar: John, seu maricas, admite logo que seu negócio é queimar a rosca que tudo vai ser mais fácil! Não é atoa que você se sente atraído pela Xhex aquele HOMEM. Argh.

Agora que estou divagando, e não que eu me incomode mas, para um livro de caras durões e machões com bolas do tamanho do Hulk, tem homossexual sobrando nessa história, não tem não? ( O que estou dizendo? Eu estou adorando! Qhuinn e Blay forever! TEM QUE TER LIVRO DELES TIA WARD!)

\o/

Ai, ai. Esse mundo seria muito melhor se houvessem mais gays. Eles são lindos, amáveis e chiques!!! s2

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________Citação

"- Sente-se comigo. - Bella tocou parte da cama ao seu lado. - Deixe-me falar sobre ele. E por que tenho certeza de que ele não está apaixonado por mim.
Cormia sabia que se fosse até lá e ouvisse sobre como o Primaz não podia estar sentindo o que achava que estava sentindo, ela ia se perder ainda mais por ele.
Então, naturalmente, ela se sentou ao lado de Bella no edredom."
(Amante Consagrado - p.297)

"[...] Zsadist apareceu na beira da floresta. Cantando. Ele estava cantando... [...]
Era o agradecimento que não tinha sido dito. Era a gratidão pelo resgate e apreciação pela vida vivida. Era a garganta bem-aberta de um pai maravilhado que não tinha palavras para expressar o que sentia pelo irmão e que precisava da música para demonstrar o que queria dizer.
- Ah, caramba... Z. - Phury murmurou em meio àquele momento de glória.
Quando o solo chegou ao auge, quando a onda de emoções chegou ao seu momento mais poderoso, a Irmandade apareceu, um por um, da escuridão da noite.
Wrath. Rhage. Butch. Vishous. [...]"
(Amante Consagrado - p.532)

"Quando Z. levantou, foi difícil saber quem deu o primeiro passo. Mais provável que os dois tenham se encontrado no meio do caminho. Ninguém disse nada durante o abraço.
Às vezes, as palavras não iam longe o bastante, o veículo das letras e o condutor da gramática não eram capazes de conter os sentimentos do coração. A Irmandade começou a aplaudir. [...]
- Diga-me, ela tem olhos amarelos?
Z. sorriu e assentiu."
(Amante Consagrado - p.533)

Ja ne!

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4 comentários:

  1. Parabéns pela resenha Juliete! Já li Amante Sombrio, Amante Eterno, Amante Desperto e Amante Revelado e curti bastante. Muito em breve pretendo ler os demais volumes de Irmandade da Adaga Negra. Beijos!

    http://newsnessa.blogspot.com/

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  2. Olá. Gostei da resenha. Ri muito. E fiquei ainda com mais vontade de ler os livros. Bjs

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  3. Acho que nunca tinha ouvido falar sobre esse livro /apanha Não sou muito chegada em histórias de vampiros, deve ser por isso...
    Sei como é, mas não foi com um livro, foi com uma FanFic que li. A autora fez exatamente isso, e um dos quase, acho que o terceiro ou quarto, quando foi interrompido deu vontade de chorar. Aliás, eram dois homens. Aí eu me pergunto onde é que esse mundo vai parar com tantas FanGirls loucas por aí. Enfim.

    "Amarrar um bocado de pontas soltas e construir a ponte para o desenrolar de toda a história" é algo que eu super apoio, tho. Quando se termina um livro assim, me dá uma sensação de que toda a vida faz sentido e me sinto realizada por ter conseguido reparar certas coisas e entender tudo certinho no final ^^

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  4. ^ ROFL masoq = gi.
    Só agora, mil séculos depois reparei que comentei com a outra account no BlogSpot...

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