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segunda-feira, novembro 14, 2011

Como Treinar o seu Dragão - Cressida Cowell


"Conheça Soluço Spantosicus Strondus III: a Grande Esperança e o Herdeiro da Tribo dos Hooligans Cabeludos - mas um garoto sem qualquer talento para liderar. "Como Treinar o seu Dragão" conta a tumultuada jornada de Soluço em sua iniciação como um legítimo guerreiro viking: junto com os outros garotos da tribo, ele precisa domesticar e treinar o dragão mais feroz e assustador que for capaz de capturar. Em vez disso, Soluço acaba com o menor dragão que já se viu - e, para piorar, o animal é teimoso, impossível de ser adestrado e completamente banguela. Começa aí a aventura do mais encantador e improvável dos heróis e de seu dragão muito mal-educado.

Inteiramente ilustrado, com muita ação e o tipo de humor que arranca gargalhadas até dos mais carrancudos, "Como Treinar o seu Dragão" é o primeiro livro de uma série que é sucesso mundial, que inspirou o filme de animação cotado como uma das estreias mais importantes deste ano."
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Ai, ai.
Falando muito sério, eu me surpreendi para valer com esse.
Não em um bom sentido, infelizmente.
Não me entenda mal, o livro não é ruim. Não é ruim mesmo. Mas, o filme é simplesmente sensacional demais e deixa o livro no chinelo. Sério mesmo. Acontece que esse é o primeiro caso em que eu tenho notícias desse tipo de situação.

Fala sério? Um filme baseado em livro melhor (MUITO melhor) do que a história em que foi baseado.

Se você souber de um único outro caso - eu te desafio a dizê-lo.

A história de Como Treinar o seu Dragão - no livro - conta a história de Soluço - um garoto viking que foge completamente do esteriótipo desses guerreiros, ele é magricela, baixinho, inteligente demais e um pouco temeroso além da medida para se parecer propriamente com um viking. Acontece que Soluço não é muito a favor de violência e tortura, então ele é um deslocado em sua tribo, onde todos são grandes, burros e violentos.
Isso já seria um grande problema para os vikings comuns, mas Soluço ser do jeito que é, é absurdamente sério uma vez que ele é o filho do líder da tribo dos Hooligans Cabeludos. O que se espera dele é que ele seja forte, bravo, violento, burro e que tenha um dragão terrível como mascote.
Mas tudo o que Soluço consegue é ser completamente inútil em tudo o que tenta fazer - não é bom com esportes, nem em lutas, nem em parecer assustador - e, agora, que está prestes a passar pela iniciação viking para ser aceito em sua tribo como um guerreiro, o que ele mais teme é não conseguir realizar tudo o que esperam dele.
A prova de iniciação se baseia em duas partes - capturar um dragão e treinar o dragão.
Soluço até captura um dragão - nada muito extraordinário, como já era de se esperar.

Agora, por que é inevitável e principalmente por que eu quero, vamos analisar o Soluço do livro.

Soluço é tremendamente sem graça, para se resumir. Ele não tem iniciativa e nem mesmo quer se colocar a prova como o Soluço do filme. Ele não é nenhum gênio, para falar a verdade é só um garoto com um pouco de idéias. O que, em uma tribo onde a outra opção para futuro líder é alguém chamado Melequento, nem dá para chamar de incrível.

E, pelas barbas de algodão doce do papai noel, o que diabos é o Banguela?

Minha fúria com aquela miniatura de dragão não cabe em uma simples página de blog! Simplesmente insuportável. E, em nome de Odin, quem riria daquelas piadas estúpidas? Se eu fosse um dragão que gostasse de piadas e alguém me contasse aquelas explosões de bosta... Eu mataria todo mundo! Sem dó.

Que todos os Deuses de Asgard castiguem essa maldita criatura!!!

Voltando.
Fico curiosa em imaginar o que a Cressida deve ter pensando ao ver o filme que é MUITO superior as suas obras. (Já disse que o filme é melhor que o livro? Achei melhor ressaltar... Nunca se sabe!) Falando sério. Eu curti muito mais o lance do fúria da noite, o caso do Soluço ter aquele senso de humor ferino e inteligente, o lance do final do filme quando menino e dragão acabam se "igualando" e tudo o mais na aventura.
O livro só me pareceu uma história de gente estúpida.

Tá, eu sei o que você deve estar pensando. "Mas não é obvio, cabeça de parafuso?! É um livro para crianças!!! Deve parecer um livro estúpido para você, já que é uma velha acabada e mau amada que deveria estar lendo Crepúsculo!"
E eu vou ser obrigada a lhe dizer: Vá para o raio que o parta.
Eu sei que é um livro para crianças, e que eu não sou seu público alvo. Mas dane-se.
O filme também não é, mas eu não paro de assisti-lo a três dias!

O que me diz criatura do pântano? ãh?

O fato é que o livro é bobo, e só foi útil para basear a produção da animação mais sensacional de todos os tempos.
E claro, para se passar umas duas horas quando não se tem nada melhor para fazer.

Ah, outro comentário antes que eu me esqueça. Eu simplesmente ODIEI o Perna-de-peixe como o melhor amigo do Soluço. Ele é inútil, um pé-no-saco e para piorar ainda dá uma de valente quando é para fuder com a vida do Soluço.
E, NADA da Astrid!
Ó Deus, por quê?
Sério mesmo, eu pelo menos espero que ela apareça nos outros livros da série, por que eu acho ótimo que a melhor recruta da ilha seja uma mulher. Principalmente uma que tem tanta personalidade quanto ela.

Muito triste que ela tenha ficado de fora.

Bom, acho que é isso. Dou 3 estrelas. O livro não foi empolgante, mas vejo com carinho que é por que eu vi o filme primeiro somente para ler o livro depois. Então ai vai meu conselho: Leia o livro antes de ver o filme se puder. Quem sabe o livro não será mais divertido para você?

Mas, falando sério, o filme mais sensacional de todos os tempos foi lançado em 2010. Se você ainda não assistiu Como Treinar o Seu Dragão você merece ter uma morte lenta e dolorosa com a Gretchen comendo seus fundilhos com nutela.

E tenho dito.



                   Citação

" Mas algo impediu Banguela de acompanhá-los - talvez tenha sido o grito de sofrimento e impotência de Stoico, aquele "NÃOOOOO!", que o comovera. Ou talvez, em algum lugar de seu coração verde de dragão egoísta, ele realmente gostasse de soluço e sentisse gratidão pelas horas que passaram, a atenção, as piadas, o fato de que ele nunca berrava, ou porque a lagosta que ele lhe dera a maior e mais gostosa de todas.
- Dragões são E-E-EGOÍSTAS! - Banguela disse a si mesmo. - Dragões são d-d-desalmados e impiedosos. É isso que nos t-t-torna s-s-sobreviventes.
Mesmo assim, ALGO fez com que ele voltasse [...]"
(Como Treinar o seu Dragão - p.199)
Ja ne!
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quinta-feira, outubro 27, 2011

Despertada - P.C. Cast e Kristin Cast



"Exonerada pelo Conselho Supremo dos Vampiros e retornando a sua posição de Grande sacerdotisa da Morada da Noite de Tulsa, Neferet jurou vingança contra Zoey. Seu dominio sobre Kalona é apenas uma das armas que ela pretende usar. Mas Zoey encontrou um santuário na Ilha de Skye e está sendo protegida pela Rainha Sgiach, que espera que ela possa assumir o reinado. Tornar-se rainha seria legal, não seria? Por que ela deveria retornar para Tulsa?
Depois de perder Heath, seu consorte humano, Zoey nunca mais será a mesma - e seu relacionamento com o supersexy guerreiro Stark pode também nunca mais ser o mesmo. E Stevie Rae e Rephaim? O Raven Mocker se recusa a ser usado contra Stevie Rae, mas que chances ele tem quando ninguém no mundo, incluindo Zoey, estaria feliz com este relacionamento? Ele deve trair seu pai ou seu coração?
No emocionante oitavo livro da série House of Night até onde irão os vinculos da amizade e quão forte são as amarras que prendem o coração de uma garota?"
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Eu estou de muito bom humor. Minha ressaca literária finalmente passou e pude ler alegremente de novo sem sentir que eu estava morrendo a cada página.
Sério. Quando bate a ressaca literário, até mesmo Tolkien se torna péssimo. Não dá!
>_<
Es-quisitices a parte, me deu vontade de ler de novo e eu quis começar com alguma coisa leve, do tipo que eu não levo a sério. Então a escolha ficou muito fácil: House of Night, por que não?

Esse livro tá aqui a séculos e eu não dava o carinho necessário a ele.

Pior para mim. É o melhor da série!

#ruflemostambores

Verdade. Eu juro!
...
Não me olhe com essa cara de desdém!

Sei o quanto parece que estou enganando vocês, por que, se você chegou até aqui, quer dizer que você sabe o quanto essa série é HORRIVELMENTE enrolada e boba. Para dizer o minimo. Mas sério, esse é o melhor livro da série até agora.

Zoey continua enfrentando todos aqueles zilhões de problemas de sempre, em tipo, umas 36 horas com seu bando de amigos com poderes coloridos e coisa e tal, tipo em um episodio de Capitão Planeta. Ou Power Rangers, o que você preferir.
Mas o tudo igual acaba ai.


Zoey não é mais uma vagabunda louca, já que o Stark é mais do que suficiente para apagar aquele fogo todo dela. Aliás, ele é suficiente para apagar o fogo do mundo todo! Minha gente, o que é esse Stark?
*O*
Eu já adorava o personagem antes, agora ele é simplesmente TUDO de bom! Eu, no lugar da Zoey, não tinha perdido tanto tempo com um monte de idiotas como o Erick e o insuportável Heath. Não mesmo.
Stevie Rae ainda anda toda enrolada com todas aquelas questões de estar carimbada com um Raven Mocker, mas ela age como a Stevie Rae de antes de morrer e desmorrer, o que deixa ela com muito mais fibra! E ela voltou a ser encantadora, como antes. Isso foi algo que me deixou muito feliz mesmo.

O bom desse volume, além do ritmo alucinante dos acontecimentos te obrigarem a uma leitura frenética, é que ele finalmente mostra muito amadurecimento dos personagens. Zoey se tornou uma protagonista melhor, o que prova que ela esta mesmo melhor sem o Heath. Stevie Rae voltou a ser a minha personagem feminina favorita, talvez por que Aphrodite não tenha aparecido tanto nesse livro. ISSO é uma coisa da qual eu tenho que reclamar. COMO ASSIM a Aphrodite não apareceu um tantão de vezes para me fazer feliz!
T__T

Fiquei magoada.

É claro que a série não perdeu sua marca registrada de ser uma enrolação sem fim e mostrou muita coisa desnecessária, mas do que eu estou reclamando? Tudo está finalmente se encaminhando para algum lugar e um pouquinho das coisas começa a ser explicada de verdade.
Tipo, como assim todo mundo faz TANTA vista grossa para a Neferet?
Ela aparece e alguém morre. Ela faz, acontece, normalmente na frente de TODO MUNDO e MESMO ASSIM ela continua tendo um monte de gente cheirando o rabo dela alegremente?

E ela surtou mesmo nesse volume. Agora que ela tá ficando do tipo histérica. Mais assustadora do que nunca. E honestamente, ler o ponto de vista dela é para sentir nojo. Não sei se essa série é considerada para faixa etária dos adolescentes (falando sério, ela na maioria das vezes é tão idiota que eu me pergunto se crianças achariam graça nisso - ¬¬) mas ficou meio pesado demais.

Tipo, eu imagino fãs de Crepúsculo lendo Despertada. Aliás, depois de ler qualquer volume de House of Night onde a protagonista não segura a periquita... Aliás, onde ninguém segura nada. \o/
Tãããão diferente da filosofia de Crepúsculo onde as pessoas se casam virgens!
Fã de Crepúsculo lendo House of Night:

 Bom.
O que estou dizendo!
Crepúsculo nem é tão ruim. Aliás, minha opinião sobre o livro se resume a uma imagem:


E serei crucificada em 4... 3... 2...
X'D

Morro de dó, mas nem ligo.

Continuando.

Agora que estou pensando, nada de realmente significativo acontece nesse volume. Ele é mais um monte de resoluções de problemas pessoais, Zoey tentando fugir das suas responsabilidades, um pouquinho de brilhos e efeitos especiais patrocinados por uma Deusa, mais alguns personagens virando humanos e coisa e outros partindo para o mundo do além e coisa e tal.

É, também tem muita morte. Aliás, umas mortes bem desnecessárias. Mas essa é a vida. Ou a ficção. Sei lá.

Mas é um livro muito legal mesmo. Interessante para se dizer o minimo.
Teve uma coisinha de nada que me irritou MUITO, MUITO, MUITO no final, mas isso é um problema pessoal meu com a história e sei de gente que deve ter adorado.
Eu odiei. Muito.

Bom, deixe-me ver o que mais...
...
...
Erm, bem. Não sei o que mais!

Acho que pode ser um pouco da minha empolgação por querer voltar a ler que pode ter me feito ler Despertada com tanto entusiasmo. Mas, e daí?
O livro é uma ótima distração e para os padrões esperados dos livros de House of Night este está ÓTIMO!
*-*

Leiam, nem que seja pelo maravilhoso Stark. Ou, se você preferir, pelas belas descrições das moças. Sei lá, você pode ser estranho.
E, por favor, ignore toda a baboseira exotérica pela qual P.C. Cast e sua filha nos fazem passar durante a história. Elas devem fumar uma erva pesada para enfiar tanta coisa esquisita na história.

No mais, 5 estrelas! \o/
Por que eu realmente me diverti com esse.

Mas sem grandes pretensões e sem ser um livro para ser levado a sério, ok?
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__________Citação

" Aphrodite arrancou o IPhone da mão de Stevie Rae.
- Veja bem. Nós não temos tempo para ficar andando nas pontas dos pés por causa dos sentimentos de Zoey. Ela precisa vestir as suas calcinhas de Grande Sacerdotiza e lidar com isso como gente grande."
( Despertada - p.150)

Ja ne!

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quinta-feira, setembro 22, 2011

Filhos de Galagah - Leandro Reis


"Filhos de Galagah traz personagens inesquecíveis que irão honrar suas tradições neste mundo de glórias e tragédias. Heróis nobres e companheiros de passado sombrio que colocam em prática o treinamento de uma vida. Enquanto a pior sorte de vilões se prepara, nas sombras, para seus maiores planos.
Uma história apaixonante, que narra o inicio da jornada da heroína Galatea Goldshine, a mais nova de uma família que, por gerações, luta para proteger seus súditos de seu reino dos males do mundo e sobrevive a maldição secular: Enelock, Lorde Supremo dos Mortos, imortal e invencível, senhor de um reino de mortos-vivos e detentor de um ódio sem igual contra o povo de Galagah.
Aventura, emoção, batalhas intensas e vitórias inesquecíveis se revelem nesta obra, que também traz encontros e alianças improváveis na busca do destino..."
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Olá, Olá!
Como vão?

Eu, depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta. E, graças aos deuses, estou de volta em grande estilo!
Eu estive na Bienal do livro do Rio de Janeiro, mas nem acho que vou entrar em muitos detalhes para contar como foi. Sabe, daquele tipo de fazer post e coisa e tal. Tem muito sobre a Bienal por aí na blogosfera e não vejo por que me repetir. Só digo que é MUITO legal mesmo, vale muito a pena e aconselho todo mundo a ir... Daqui a dois anos.

Mas como sempre, indo ao que interessa, o livro do qual falo hoje foi uma grande oportunidade para mim. Há um tempo atrás eu dei sorte de "descobrir" um booktour com o primeiro livro da trilogia do Legado Goldshine e, é claro corri para participar. Depois, olhando com mais calma vi que quem estava fazendo o booktour era o próprio autor o Leandro Reis, mais conhecido como @Radrak.
Eu dei sorte de muitas formas, por que além de ter me apaixonado por um novo mundo, o autor é mesmo muito legal e atencioso.

Eu não pude conhecê-lo pessoalmente na Bienal, mas comprei logo a trilogia do Legado, para vocês terem uma ideia do quanto gostei do primeiro volume da história.

Bom, a história. Para falar a verdade eu nem sei por onde começar precisamente. Foram muitas e grandes as surpresas que me abalaram (positivamente) e me deixaram sem fôlego. 
O Mundo aqui é outro. Medieval e dividido em vários reinos. Com reis e rainhas e uma guerra iminente contra um grande mal. Parece algo que você já leu? Não se engane. É aqui que tudo se torna diferente.

Primeiro, o protagonista. Galatea Goldshine. A escolha de uma mulher para heroína foi uma das coisas que me fez gostar especialmente de Filhos de Galagah. E ela é absolutamente linda. Sério mesmo. Todos os homens simplesmente tem que olhar para ela uma segunda vez. Eu meio que a imaginei como essas super modelos loiras com mais de 1,80 de altura. Mas com mais músculos, sei lá. Por que o que essa mulher é capaz de fazer em batalha, não pode ser coisa de anoréxica nem a pau. Nem mesmo com a ajuda de Radrak!
Em várias passagens ela é subestimada e quem o faz se arrepende amargamente. Ela é muito justa e sua fé em seu Deus é tão grande que ela provavelmente é capaz de fazer qualquer coisa em nome dele. Ela é o melhor herói que eu vejo em muito tempo. Mas Galatea é boa demais para uma garota de 17 anos. Quero dizer, qual é o defeito dela? Ela se foca totalmente em sua missão e em sua fé. Isso é possível? É um pouco fora da realidade que alguém seja tão perfeito. É meio sobrenatural que ela seja praticamente uma Deusa. E as pessoas não param mesmo de endeusa-la, então, eu meio que concordo com a Iallanara quando ela se cansa de todo mundo morrendo de amores pela Galatea e fazendo tudo por ela antes de ela precisar pedir.
Mas no caso da Iallanara é puro despeito. No meu caso é... Lógica?
Sei lá.

Isso me faz pensar no nosso anti-herói a co-protagonista Iallanara. Curiosamente, o personagem com quem mais me identifiquei. Eu gostei dela de graça no começo, mas depois foi se tornando algo justificavel. Ela teve uma infância terrível e esteve sempre sozinha. Eu acredito que os demônios que ela tem que enfrentar são piores do que os de Galatea. E ela é ruiva. Como eu. Por que ela não pode ser mais bonita do que a Galatea? =X
E ela é bruxa. O que pode ser mais legal do que ser bruxa? Nada, se você é da geração Harry Potter como eu.
Mas assumo que ser bruxa do jeito da Iallanara não é muito legal não. Mas eu estou MUITO na torcida por ela!
\o/
GOGOGO Iallanara! Go!

Segundo, talvez a principal razão por trás da coisa toda de gostar da história: Dragões! O que pode ser mais legal que Dragões?
*-*
E, aqui, eles foram usados com o devido respeito. Eles são super foda e poderosos. Nada pode ser melhor que dragões. Infelizmente eu não os vi em sua verdadeira forma, mas espero que tenham batalhas épicas cheias de dragões em seu poder total no futuro!
*O*

E também tem o Ethan. Que é suuuuper foda. Já viveu alguns séculos e é cheio de mistério e sabedoria. E Sephiros que é um Elfo mago. Um. Elfo. Mago.
Meu coração esta dividido entre os dois e não sei dizer qual deles é o "meu" cara. Vamos continuar lendo para ver qual deles vai me fazer cair de joelhos. Não sei mesmo de qual dos dois eu gosto mais.

...
O quê?
Toda série tem que ter aquele personagem especial que faz seu coração bater mais forte com as situações que o colocam em perigo e...
...
Ah, ta bom. Eu sou a estranha que se apaixona por personagens de livros. E daí?
¬¬

Mas, acima de todos eles está Gawyn. Ele é um elfo que foi criado por humanos como escravo. Ele também teve uma vida muito difícil. Mas a forma dele de lidar com isso é brilhante. Ele é MUITO, MUITO engraçado. Eu ri alto sozinha por causa dele. Tive que fechar o livro para rir dele várias vezes. Aliás, depois de um final SUPER TENSO com várias reviravoltas e uma leitura frenética para saber logo o que diabos ia acontecer, eis que me surge Gawyn e me faz terminar o livro morrendo de rir.
Ele é o melhor personagem para mim. Ele tem variações de humor, sim, mas nada disso afeta o jeito dele de ser. Tipo o Peter Parker dos quadrinhos, sabe?
Solta-lhe um soco na cara seguido de uma piadinha sobre isso.

Filhos de Galagah nos conta o começo da jornada de Galatea para trazer uma paz há muito almejada por seu povo e sua família. Ela se torna uma Guardiã da Vida, tomando o lugar que era de seu irmão mais velho e primogênito. Sob a sombra do maior inimigo de sua família, que também é a personificação do mal, Enelock. Ela tem a "sorte" de encontrar alguns amigos em sua jornada. Mas ela também encontra muitos problemas.

A todo momento confusões apararem e Galatea se envolve inclusive, nas que não tem nada haver com ela. São problemas inusitados, são problemas intensos. São problemas mesmo.
Mas Galatea tem fé, tem coragem, tem amigos. E juntos, minha nossa, eles fazem um estrago bonito mesmo. Aliás, Galatea sozinha, apenas com sua espada e seu escudo, faz um estrago TREMENDO. É muito movimentada toda a cena de batalha e você entra tanto no clima que é capaz de xingar quando algo da errado.
Não dá para supor nada sobre o que pode acontecer em seguida e isso é o mais interessante. Você lê sem saber onde aquilo vai dar. Eu praticamente não larguei o livro. Foi emocionante, para dizer o minimo.

Tenho que ressaltar que o mundo criado aqui é muito bem trabalho. Você é o tempo todo introduzido a novas religiões, dogmas e a um mundo inteiramente novo e tão completamente bem construído quanto a Terra Média, Nova Éther ou Westeros. Há muitas especies racionais coexistindo, sociedades que interagem em vários níveis e muitas referencias que eu adoro, como os Elfos, os Centauros e mesmo os assustadores Mortos-Vivos. 

Achei que faltou romance. Claro que esse não é o foco da história, mas eu gosto quando tem um romance acontecendo em alguma história secundária, sei lá. Sabe o lance do amor que sobrevive a toda a guerra e todo o mal e coisa e tal? Pois é, é minha parte preferida. Xp

Veja bem, se você não reparou, a minha reclamação sobre a história é sobre a perfeição da protagonista... De tudo o que eu já reclamei na minha vida de blogueira, acho que essa é a minha reclamação mais leve.

Eu já agradeci ao Leandro pela maravilhosa oportunidade de conhecer seu mundo e me apaixonar por ele. Eu comprei a trilogia inteira na Bienal e espero terminar de lê-la em breve. Ela agora está em um lugar muito especial da minha estante, ao lado de J.R.R. Tolkien, George R.R. Martin e Raphael Draccon. E juro por Deus, não deixa nada a desejar para nenhum deles. É um lugar de destaque! Muito merecido.

Eu adorei. Não tenho como recomendar mais.
Leiam. Leiam. Leiam.
É uma ordem!
...
Vocês já sabem o que acontece quando me desobedecem, certo?

Pedobear vai pegar vocês.

Dou 5 estrelas, entra para os favoritos e entra para o cantinho mais especial da minha estante.
Muito foda.
Vejam o site do autor, com mais informações sobre a trilogia do Legado Goldshine aqui. E aqui.

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                       Citação
"Jamais deixe um inocente para trás e eles se inspirarão em seus atos para sempre. - ouviu, em sua mente."
(Filhos de Galagah - p.288)

"O elfo pegou uma pedra e atirou em Gawyn, acertando-o na testa.
- Ei! - protestou o espadachim, passando a mão no ferimento.
- Pelo velho carvalho, me desculpe. - O elfo mago corou de vergonha. - Não foi minha intenção...
Iallanara, que saía, parou e ficou observando-os por poucos segundos.
- Você segura adagas e flechas, mas é derrotado por uma pedra? - perguntou.
- Não funciona com elfos... - resmungou Gawyn, rindo em seguida.
Sei... - a ruiva sorriu."
(Filhos de Galagah - p.336)

Matta ne!

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quarta-feira, julho 20, 2011

Percy Jackson e Os Olimpianos - O Último Olimpiano - Rick Riordan

"Os meios-sangues passaram o ano inteiro preparando-se para a batalha contra os titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou semideus que se une à causa confere mais força ao vingativo Senhor do Tempo. Enquanto os olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem detê-lo. Nesse quinto livro da série, o combate que pode acarretar o fim da civilização ocidental ganha as ruas de Manhattan, e Percy tem a terrível sensação de que sua luta, na verdade, é contra o próprio destino. Revelada a sinistra profecia acerca do décimo sexto aniversário do herói, ele enfim encontra seu verdadeiro caminho."
                                                                      
Horay?
Bem, eu devo começar dizendo que eu terminei de ler o último livro de Percy Jackson e Os Olimpianos no dia 14 de julho.
Mas eu entrei em uma fase muito particular na qual eu não estava conseguindo lidar com as despedidas.
Para você que não está entendendo:
Assim que eu escrevesse e publicasse essa resenha sobre Percy, eu estaria me despedindo dele. Praticamente no mesmo momento em que eu ia me despedir do Harry.
Foi um dia especial de muitas maneiras. Eu, particularmente, gostei muito de todos os momentos em que estive ao lado de Percy e o vi brandir Contracorrente. Eu estava mal por ser a última aventura e descobri que, apesar de eu pensar que eu já tinha superado isso, vi claramente  que eu estava ferrenhamente enganada.
 Eu nunca estarei pronta para me despedir de Percy, nem de Harry, nem de Zsadist e nem de todos os outros. Nada, nunca, será suficiente quando você se apaixona por um personagem.
Pieguisse a parte, vamos lá.  


A conclusão das aventuras de Percy não deixou a desejar como mais uma das histórias do Tio Rick.
Tudo acontece em ritimo acelerado, as pontas soltas são amarradas e cada novo mito e uma nova vitória são tão espetáculares que você se sente naquele momento erguendo sua espada/lança/escudo ou a arma que lhe apetecer melhor, para comemorar a SUA vitória.
Sabe como é?
Daquele jeito que você fez em frente a televisão para ajudar o Goku com a Genki Dama.
...
Não finja que não é com você. Eu sei que você fez também.

Não vou conseguir escapar das comparações mais uma vez. Percy é um herói tão parecido com o Harry que eu li a história inteira de forma muito melancólica.
O defeito fatal de Percy, a lealdade, o torna uma pessoa muito fácil de prever e ele é movido por impulso com a mesma frequencia que o meu Harry. Mas, aqui, parece certo. Percy É um herói. Suas ações são resultados de sua natureza. E, ao contrário de Harry, de Percy não for o herói, nada pode dar certo.

Essa história tem um pouquinho de romance, algo inevitável para uma história de garoto de 16 anos. Percy começa a perceber seus sentimentos tardiamente, mas considerando tudo pelo que ele tem passado desde os 12 e seus muitos transtornos é mais do que aceitável.
E é claro que a história não deve ser focada na vida amorosa de Percy e esse não é o ponto que interessa.

Pessoalmente, eu não gostei do final. Do final mesmo, do finalzinho. Depois de tudo.
Simplesmente por que eu queria mais. Eu queria detalhes. Eu queria que continuasse.
Você pode, simplesmente achar que esse não é um bom motivo para não gostar de algo. É, eu sei, eu não gostei por que acabou.
Foi precoce, na minha opinião.
Poderia ser o infinito e mais além. E eu, obviamente nem preciso comentar o trabalho primoroso da Editora Intrinseca. Precisaria de uma revisão mais apurada, mas vendo o trabalho de outras editoras ultimamente, o da Intrinseca é um arraso. Pequenos erros de digitação, outros de concordância, mas - E daí?
Vejo tanta gente apegada a isso ultimamente. Faça o seguinte: Deixa para "professores de português" errustidos corrigirem a coisa todo e aproveitem a história.

Percy é quase homem agora. Ele é um lider e tem atitudes que só heróis tem. Ele luta bravamente apesar da grande profecia que previu sua morte.
E, mesmo tendo a certeza de que vai morrer, ele continua lutando!

Viu outra semelhança com o Harry, não viu?
Pois é. Se estava escrito, desde o começo, que ele teria que dar a vida para que as pessoas que ele ama pudessem viver e ter um futuro, então é exatamente isso que eles farão. Sem exitar um único momento.

Eles são heróis de verdade.
A briga com o Titã Cronos é de certa forma muito psicologica. Desde a batalha do labirinto a incerteza do "quando" fica nos rondando o tempo inteiro e isso nos dá aquela sensação de apreensão maravilhosa que não nos permite largar o livro.

Rick Riordan tem muito talento, essa é a verdade. Seu herói é um clichê, mitologia é um assunto que é bastante usado por aí, mas você lê toda a história como se isso tudo fosse a primeira vez. E eu falo sério. Quando termino mais um volume de suas histórias e analiso a narrativa e seus personagens eu percebo que todas as semelhanças com outras histórias que eu conheço e adoro são apenas de todas as coisas positivas.
E, como um livro infanto-juvenil, o Tio Rick passa um monte de lições sem nem parecer que as está passando.

Devo confessar que preferiria a Rachel a Annabeth. Mas, novamente, não se pode ter tudo. E, cá entre nós, a Annabeth nem é tão ruim quanto poderia ser.
XD

Para mim, o Percy partiu cedo demais.

A série do Percy foi sem dúvida, uma das melhores que eu já tive a oportunidade de ler. Recomendo infinitamente tê-los na estante. Eu queria que tivessem mais 12 livros para terminar, como algumas séries que estão enchendo linguiça por aí.

Mas, como já dizem os velhos sabios, tudo o que é bom dura pouco. Pouco demais.

Preciso comentar que eu dou 5 estrelas? E que, toda a série, está na minha estante de favoritos?
Espero que não.

               Citação


"Ele ergueu a mão queimada. Annabeth tocou a ponta de seus dedos.
- Você... - Luke tossiu e seus lábios brilharam, vermelhos. - Você me amava?
Annabeth enxugou as lágrimas.
- Houve um tempo em que pensei... bem, pensei... - Ela olhou para mim, como se estivesse fascinada com o fato de eu ainda estar vivo. E percebi que eu fazia o mesmo. O mundo estava desabando, e a única coisa que de fato me importava era que ela ainda estava viva. - Você era como um irmão para mim, Luke - disse ela, suavemente. - Mas eu não o amava.
Ele assentiu, como se já esperasse essa resposta. E estremeceu de dor."
(Percy Jackson e Os Olimpianos - O Último Olimpiano - Rick Riordan)

Matta ne!

                                                                                                                          

terça-feira, julho 12, 2011

Percy Jackson e Os Olimpianos - A Batalha do Labirinto - Rick Riordan


"Percy está prestes a começar o ano letivo em uma nova escola. Ele já não esperava que essa experiência fosse lá muito agradável, mas, ao dar de cara com cheerleaders monstruosas e mortas de fome, vê que tudo, sempre, pode ficar ainda pior.
Nesse quarto volume da série, o tempo está se esgotando e a batalha entre os deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, fica cada vez mais próxima. Mesmo o Acampamento Meio-Sangue, o porto seguro dos heróis, se torna vulnerável à medida que os exércitos de Cronos se preparam para atacar suas fronteiras, até então impenetráveis. Para detê-los, Percy e seus amigos semideuses partirão em uma jornada pelo Labirinto um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis surpresas."
                                                                         
Eh, minha gente. O Percy está crescendo!

Bom, como vocês claramente notaram, ou eu espero muito mesmo que tenham notado, eu resolvi ficar com a saga de Percy até o fim.
É, que se danem as outras histórias ruins que comecei e larguei de lado e que eu deveria terminar antes de começar outra diferente.
Mas eu desafio qualquer um que tenha começado a ler Percy Jackson e os Olimpianos e que tenha todos os livros a disposição para saber o que vai acontecer, a não fazer o mesmo que eu.

A verdade é simples. Não dá.
Eu pensava na história o tempo todo. Eu queria saber detalhes e como seria o verão de Percy. Confesso que não me decepcionei.

Novamente Tio Rick mantem aquela narrativa frenética, sem pausas, na qual é dificil até achar um bom capitulo para parar de ler o livro e ir dormir. É muito facil ficar horas com o livro na mão e nem notar.
E, novamente, a vida de Percy é ser um grande salvador até mesmo dos outros heróis.

Até aqui nenhuma surpresa. Somos introduzidos a mais mitos gregos fantásticos no qual Riordan adapta a vida moderna com maestria e me faz querer vomitar arco-íris por que sou louca com mitologia e as menções são Nirvana para mim.

De novo nenhuma surpresa.

Suponho que a maior de todas as novidades é mesmo a minha forma de começar essa ladainha: Percy está crescendo.


Os sentimentos do herói agora são complexos. Ele sente medo por todos os que ele ama. Ele não sabe o que sente por Annabeth e ainda tem a garota nova a Rachel. A mãe de Percy agora tem um namorado. Percy não tem mais doze anos e as aventuras agora tem aquele tom diferente e obscuro. Isso não impede que Percy haja por impulso e irresponsabilidade, mas ele sofre de verdade com as consequencias e não apenas as aceita.

O problema maior é que o pobrezinho simplesmente não tem tempo de sentir nada. Todas as vezes em que é colocado contra a parede ele sofre uma tentativa de assassinato por algum super monstro mitologico e é obrigado a fugir duplamente.
A verdade é que ele não tem tempo para nada além de tentar salvar a própria vida e a de seus amigos.
Relevemos.

Eu simplesmente perdi a paciencia com a Annabeth. E ela ainda me vem com a conversinha de que os filhos de Atena, presumidamente, devem ser sábios ALÉM de inteligentes. Hipócrita.

Eu quero ignorá-la. Continue-mos.

Tyson, o meio-irmão de Percy, é uma surpresa agradável. Ele teve uma vida de merda e mantém aquele coração enorme para qualquer um. Faça mal e ele não ligará. Mas, faça mal a Percy ou a qualquer um de seus amigos. Não sei se verá o nascer de um novo dia. Ele é fofo ao extremo, e falta a força dele ao Percy. É, de longe, o melhor personagem introduzido a história. Fico toda boba toda vez que é descrito algum momento em que Tyson, um ciclope enorme, de mãos gigantescas, está sendo gentil ou muito talentoso.
Gosto mesmo da idéia de Riordan de que a aparência não diz nada sobre quem você é. Ou o que seus pais fazem não dizem nada a respeito de você.

Groover continua tão desnecessário quanto sempre.

E, finalmente, a batalha do labirinto. Essa foi realmente uma surpresa, mas acho que eu esperava algo mais catastrófico. Mas a parada "do filho de Atena a defesa final" foi o mais interessante. Eu meio que surtei com a Annabeth, por que a inteligência dela me impediu de ver as coisas como deveria. Muito bem feito para ela com sua frase final da profecia.

E o Nico foi aquela surpresa agradável. Eu sabia que uma hora ele se tocaria, mas foi bacana vê-lo confuso. Foi muito bem construida a parte que cabia a ele.

E Percy quebrando todas as regras! ADORO quando ele ignora completamente os problemas do pai dele com os outros Deuses e fica amigo de qualquer um independente de quem esse é filho. Eu sou assim também, não escolho meus amigos por nada além de gostar da pessoa e compartilhar-mos um momento forte juntos. E vocês sabem, se identificar é o primeiro passo.

A batalha do labirinto não é o livro mais alucinante das histórias de Percy, por que foca um pouco mais no "quem está sentindo o quê". Faz parte.
Eu gostei. Muito.

Se você quer ler um livro que te prenda até a ultima página, esse é o seu livro.
Eu vou dar 5 estrelinhas e vou favoritar. Por que eu quero.


                   Citação


"Enquanto velejava, avançando no lago, eu me dei conta de que Parcas eram mesmo cruéis. Elas enviavam para Calipso alguém que ela não conseguiria deixar de amar. Mas era uma via de mão dupla. Pelo resto da vida eu pensaria nela. Calipso seria sempre meu maior "e se..."."
(A Batalha do Labirinto - p.233)

Matta ne!

quinta-feira, julho 07, 2011

Percy Jackson e Os Olimpianos - A Maldição do Titã - Rick Riordan

Um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, cuja ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente... e com uma caroninha da mãe.
O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e nossos heróis serão presas fáceis. Um monstro ancestral foi despertado - um ser com poder suficiente para destruir o Olimpo - e Ártemis, a única deusa capaz de encontrá-lo, desapareceu. Percy e seus amigos têm apenas uma semana para resgatar a deusa sequestrada e solucionar o mistério que ronda o monstro que ela caçava. Ao longo dessa jornada, enfrentarão o maior desafio de suas vidas: a terrível profecia da maldição do titã.
                                                        
Ah, eu sei que eu tinha falado anteriormente que eu ia terminar de ler minhas histórias que estavam ruins antes de começar mais um livro do Tio Rick. Mas simplesmente não deu, está bem?
Tudo em que eu conseguia pensar era no que aconteceria com Percy em seguida. Eu queria saber qual seria a próxima aventura dele e como as pontas que tinham sido deixadas soltas em O Mar de Monstros seriam amarradas.
E minha nossa! Como Percy cresceu!

Acompanhá-lo desde o Ladrão de Raios e ver como seus sentimentos, seus julgamentos e todas as suas ações estão mais maduras e, é claro, potencialmente mais burras... Bem!
Não preciso nem dizer o quanto eu gosto das histórias de Rick Riordan e do seu jeito de escrever. Lemos a história do ponto de vista do herói novamente. Mas em A Maldição do Titã isso é mais do que frustante!

Todo mundo parece saber mais sobre tudo o que está acontecendo do que o Percy. E como ninguém parece muito disposto a contar nada a ele ou a inclui-lo nas missões temos que esperar pelos acontecimentos para saber o que todos já sabiam menos o Percy.

Bom, se coloque em meu lugar. Eu sofro de ansiedade com as histórias e quando as complicações de estendem por tempo demais, eu vou lá na frente do livro, no fim da história, procurar saber como diabos as coisas vão ser resolvidas.

É, eu faço isso. E não costumo me arrepender.

Mas, apesar de meu defeito fatal, eu não fiz isso com A Maldição do Titã. Eu simplesmente o li super rapido. Minha mãe, que conhece minha mania de ir no final do livro saber o resultado da história, me viu pegar o livro para ler e, cerca de 3 horas depois me viu ler as páginas finais. E o diálogo foi: 
"-Você está terminando o livro, ou lendo o que vai acontecer no final?" 
" -Estou terminando o livro mãe." 
"Nossa! Esse deve ser bom mesmo."

Em fim, A Maldição do Titã não é o livro mais eletrizante de Riordan, mas é o mais maduro. Eu me simpatizei ainda mais com o Percy e fiquei impressionada com o forma concreta das personalidades dos Deuses de Riordan. Eles são muito fiéis aos Deuses descritos em a íliada por exemplo. Apesar da clara modernização que eles sofreram, as personalidades continuam intactas.
Eu gosto disso. E, mais do que nunca, Percy é muito parecido com Harry.

Ele descobre seu defeito fatal que, na minha opinião, seria o mesmo do Harry. Os dois são estúpidos heróis que fariam qualquer coisa por seus amigos. Qualquer coisa mesmo. Muitos problemas poderiam ser evitadas se não fosse a mania de herói super acentuada nesses dois.

Mas o que dizer?
Eu adoro o Percy.
E nem preciso dizer que eu amo o Harry e ele É minha vida.


Eu não gostei da maioria dos novos personagens, mas eu simplesmente AMEI a Afrodite. E gostei da sabedoria do Percy em ter mais medo dos poderes dela do que dos de Ares.
^^

É claro que eu vou começar a ler A Batalha do Labirinto imediatamente, por que mais uma vez eu estou pensando no que será de Percy e isso não vai me deixar aproveitar verdadeiramente outros livros. Ainda que Amante Consagrado já tenha chegado aqui.

Acho que vou dar 5 estrelas, mas esse não vai entrar nos meus favoritos.

                        Citação

"Cavalgamos o javali até o pôr do sol, que era o máximo que meu traseiro podia suportar. Imagine cavalgar uma escova de aço gigante sobre um leito de cascalho o dia todo. Cavalgar javalis era confortável assim."
(A Maldição do Titã - p.182)

"Ela fixou o olhar frio e cinza em mim, e percebi que terrível inimiga Atena seria, dez vezes pior que Ares ou Dionisio ou quem sabe até mesmo meu pai. Atena nunca se renderia. Ela nunca faria nada temerário ou estúpido somente por odiá-lo, e se traçasse um plano para destrui-lo, este não falharia."
(A Maldição do Titã - p.303)

"Então eu peguei a mão dela, e não sei o que as outras pessoas estavam ouvindo, mas para mim era uma música lenta: um pouco triste, mas que talvez trouxesse um pouco de esperança também."
(A Maldição do Titã - p.304)

Ja ne!

quarta-feira, junho 15, 2011

Percy Jackson e Os Olimpianos - O Mar de Monstros - Rick Riordan

O modo como ele disse meu nome me deu um frio na espinha. Ninguém me chamava de Perseu, a não ser aqueles que conheciam minha verdadeira identidade. Amigos... e inimigos. O ano de Percy foi surpreendentemente calmo. Nenhum monstro que colocasse os pés no campus de sua escola, nenhum acidente esquisito, nenhuma briga na sala de aula. Mas quando um inocente jogo de queimado entre ele e seus colegas torna-se uma disputa mortal contra uma tenebrosagangue de gigantes canibais, as coisas ficam, digamos, feias. E a inesperada chagada de sua amiga Annabeth traz outras más notícias: as fronteiras mágicas que protegem o Acampamento Meio-Sangue foram envenenadas por um inimigo misterioso, e, a menos que um antídoto seja encontrado, o único porto seguro dos semideuses será destruído. Nesta vibrante e divertidíssima continuação da série iniciada com O ladrão de raios, Percy e seus amigos precisam se aventurar no Mar de Monstros para salvar o acampamento dos meios-sangues. Antes, porém, nosso herói entrará em confronto com um mistério atordoante sobre sua família - algo que o fará questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou uma terrível maldição.
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Olá!
Honestamente?
Eu tenho amargado um livro ruim atrás do outro quando se trata de dar uma chance para livros que são de fora das séries que acompanho e amo.
Eu estou empacada a tempos com alguns volumes que antes me pareceram promissores e nunca antes comecei tantas leituras ao mesmo tempo. Então resolvi, antes que eu tentasse dar uma nova chance a qualquer um dos outros volumes que iniciam uma série, apelar para o Tio Rick.
O que eu estava pensando?
Ora, quais são as chances de algo dar errado com um volume de Percy Jackson nas mãos?
Obviamente, eu não estava errada.
Com O Mar de Monstros, o Tio Rick só confirmou o que eu já sabia: Ele é um gênio e eu tenho que me curvar e agradecer a ele por ter uma obra tão sensacional em minhas mãos.
Peguei o volume dois da história de Percy hoje a tarde, como quem precisa de algo bom para continuar, e me dei bem.
O segundo volume é ainda melhor do que o primeiro, se é que alguem achava isso possivel. Percy está amadurecendo, revivemos vários outros mitos gregos extraórdinários - e que, diga-se de passagem, são meus favoritos - além de ver-mos a trama ganhar ares maiores e mais importantes.
Nem preciso comentar que adorei o fato de termos uma profecia a caminho, certo?
Eu preciso mesmo ressaltar que esse livro passa  uma mensagem realmente muito bonita com relação a familia. Eu gostei muito do toque que o Tio Rick dá através de Percy. Eu acho que familia é familia apesar de qualquer coisa e isso fica muito claro durante a história inteira. Claro que a coisa toda poderia ter sido um pouco menos obvia, mas idaí?
Ficou bonito, significativo e emocionante.
Afinal, não é isso o que realmente importa?
Eu meio que não gostei de algumas passagens onde as piadas pareceram meio forçadas, mas isso faz parte. Mas, principalmente, eu estou maravilhada com a capacidade de ambientação do Tio Rick. Ele faz coisas realmente extraordinárias com aquela imaginação. Nunca mais verei o triangulo das bermudas com os mesmos olhos.
E, pessoalmente, achei a explicação a mais interessante de todas até o momento.
E que final é aquele?
Eu fiquei tipo: WTF???
Ainda bem que tenho a continuação bem ao alcance de minhas mãos para qualquer momento em que eu queira lê-la. Ou estaria muito ansiosa mesmo.
Achei a Annabeth mais tolerável, mas tão arrogante como sempre. Quem ela pensa que é? Ou quem ela pensa que seria sem o Percy? Ela é simplesmente a personagem que é necessária para explicar ao Perseu os mitos. Ponto.
E o Groover? Ele é a nossa donzela em apuros. Sabe a Daphne de Scoob-Doo? Pois é.
- ... O quê? Não sabe quem é a Daphne?
...
Se mata.
A donzela em apuros que é sequestrada pelo vilão e que torna a história possivel.
Eu falo sério como achei o Groover o personagem feito exatamente para essa finalidade.
Precisar de socorro. Nas palavras de Percy: "- Se você se meter em encrenca de novo, eu quero saber a respeito. E vou ajudá-lo de novo, homem-bode. Não faria de outro jeito. " 
Por essas e outras que as coisas ficam um pouco manjadas demais. Nada com o que se incomodar.

Mas a história é incrivel e passa uma mensagem bacana sem parecer chata ou clichê. Agora dá para gostar ainda mais do Percy, mas ele ainda é bastante burro.

E ver como a história vai ficando mais e mais incorpada é agradável. Espero ver o mesmo crescimento que vi na série de Harry Potter. O primeiro Perseu meio perdido já não se parece muito com o segundo, que aceita que é um meio sangue e tenta encontrar o melhor jeito de viver - ou tentar viver - com isso.

É. É mesmo uma grande história. Recomendo até não poder mais. Puxa vida. Recomendo mesmo. Eu devorei O Mar de Monstros em 4 horas. Foi tão bom que estou pensando em pegar logo o terceiro volume da série. Ou talvez não. Talvez eu vá tentar terminar minhas histórias super ruins para que A Maldição do Titã me pareça ainda melhor quando eu pegá-lo. Veremos.

5 estrelas, por que esse é o limite máximo que eu estipulei para o blog. Mas na verdade é uma via lactea inteira de estrelas. E muito mais além.

____________Citação

"- Meu caro jovem primo, se há algo que aprendi ao longo das eras, é que você não pode desistir de sua familia, não importa  quanto se sinta tentado a isso. Não importa que eles o odeiem, o envergonhem ou simplesmente não apreciem seu gênio por ter inventado a internet..."
(Percy Jackson e Os Olimpianos - O Mar de Monstros - p.111/112)


"Familias são complicadas. Familias imortais são eternamente complicadas. Ás vezes, o melhor que podemos fazer é lembrar um ao outro que somos aparentados, aconteça o que acontecer... e tentar limitar ao minimo as mortes e mutilações. "
(Percy Jackson e Os Olimpianos - O Mar de Monstros - p.265)
Matta ne.
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sexta-feira, abril 08, 2011

O Beijo Mais Sombrio - Gena Showalter

Guerreiros amaldiçoados pelos deuses por toda a eternidade.
Guardiões de demônios libertados da caixa de Pandora.
Homens imortais com poderes sobre humanos.
Eles são os Senhores do Mundo Subterrâneo.
"Há milênios, quando os deuses habitavam o mundo, doze gregos assassinaram Pandora e violaram a caixa que ela protegia, libertando os demônios lá confinados. Violência, Dor, Morte, Doença, Luxúria, Ira, Infelicidade, Dúvida, Desastre, Derrota, Mentiras e Segredos foram selados no interior dos guerreiros, que se viram condenados pelos deuses a ser guardiões desses espíritos por toda a eternidade. Quando um perigoso inimigo os ameaça, eles precisam sair em busca da única relíquia com o poder de dar fim a seu sofrimento... Ainda que possa destruí-los.
Fugitiva dos Titãs, chegou a hora de Anya cobrar uma promessa feita pelos guerreiros imortais. Durante a festa de despedida de Budapeste, ela seduz Lucien, o guardião do demônio Morte, despertando-lhe instintos que ele preferia esquecer. Porém, Anya é encontrada pelos deuses, e agora Lucien terá de salvá-la para finalmente saciar seus desejos."
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Horay!!!
Estoy de volta, mais cedo do que eu esperava. Eu consegui extorquir minha amada mamãe na semana passada e consegui a sequencia da história dos Senhores do Submundo e cá estou para falar um pouco deles para vocês.

Eu não me lembro se já comentei isso, mas eu prefiro as capas americanas. Eu achei o máximo a Harlequin colocar a capa original na orelha do livro, mas ainda preferia ter a original na minha coleção. Sei que as nossas capas são também muito bonitas. Mas, mas, mas- *O*

Em fim, falemos do segundo volume da série.
Aqui, continuamos a ver a grande reviravolta no mundo dos nossos antes tão reclusos Senhores, que agora lidam com a presença constante de Ashlyn e a nova personalidade equilibrada e feliz de Maddox/Violência. Alguns dos outros Senhores vêem o relacionamento deles com certa inveja, como Lucien, Reyes e Torin, enquanto os outros não entendem como o demônio pode ter sido domado.

Mas ainda temos a preocupação com a desaparecida caixa de Pandora. Os Senhores, com excessão de Maddox, estão partindo em busca de pistas para encontrá-la e, em fim, destrui-la. Paris, o guardião da Luxúria organizou uma festa de despedida da tão acolhedora Budapeste e é onde nossa história realmente começa.

A principio conhecemos Anya.

*Pausa Para Um Chilique*
Gente! A Anya é TUDO DE BOM!!!
Sério mesmo.
Ele é muito engraçada. É mentirosa. Ladra. É a Deusa da Anarquia. E luta feito um soldado. Mata sem nenhum remorso. E ama a própria liberdade.
Nunca perde o senso de humor. E ela é amaldiçoada de uma forma que eu vou te contar!!! Eu enlouqueceria. U_u
*Fim Do Chilique*

Ela é filha de Disnomia, que todos chamam de prostituta. A que dorme com todos os homens que a desejam; Por isso sofreu preconceito. Mas nunca perdeu o rebolado.
Te desafio a conhecer a história dela e não achá-la uma mulher de fibra. 

E ela matou um imortal!O_o

Caramba, se isso não quer dizer que ela carrega bolas de aço dentro da calça, nada mais diz.
Bom, talvez se ela tivesse matado um dragão. Mas isso não vem ao caso.

E, não. Ela não tem bolas de aço dentro das calças. Aliás, ela não tem bolas de nenhum tipo dentro das calças. É apenas uma referencia idiota a nossa sociedade patriarcal que considera o tamanho do falo uma medida de hombridade.

Mas estou divagando.

E eu li o livro inteiro ficando o tempo todo arrepiada. Novamente achei a história parecida demais com a Irmandade da Adaga Negra, mas idái? É um otimo passa tempo para quem está esperando desesperadamente por Amante Liberto.

Especificamente, a história de Lucien e Anya me lembrou muito a de Zsadist e Bella. Nas duas histórias os homens tem motivos de sobra para se afastar das mulheres. Ambos são marcados por cicatrizes e tremendamente temidos por sua selvageria e letalidade. E nas duas histórias o que se dá a entender é que os protagonistas não atraem qualquer tipo de mulher, ainda que as protagonistas caiam de quatro por eles de imediato.

Mas é claro que não estou comparando o que sinto por Lucien com o que sinto por Zsadist.
Zsadist é dono de meu coração. E eu apenas gostei do Lucien.

A história gira em torno da relação de Lucien e Anya e a busca pelos artefatos que levarão os Senhores até a maldita caixa de Pandora. Mas não vai ser tão facil assim. Tem Caçadores no caminho (redutores - han han) e os Titãs, que me parecem beeeeeem piores que os Gregos. E temos novos personagens. E conhecemos melhor os antigos. Não todos os personagens antigos. Mas os interessantes.

E há a variação de pontos de vista, um recurso que tenho visto bastante na literatura de agora e que muito me agrada. Não sou muito fã de suspense. Quando o bicho tá pegando de verdade na história e a autora demora demais para me contar o que diabos vai acontecer, eu vou lá no final do livro dar uma espiada e descobrir.

E é por isso que gosto de spoiler.

E, o mais sensacional, aqui Lucien e Anya não se apaixonam perdidamente em três dias. Se passam várias semanas durante a história.
O quê? Por que você está bufando?
Semanas ainda é pouco para você?
Hora, tenha a santa paciência Batman.
Me diga um livro de romance em que o casal principal não tenha caido de quatro um pelo outro no exato momento em que se viram e eu te dou uma cerveja amanteigada!

Não que isso não tenha acontecido aqui, a Anya levou o quê? Uns 25 minutos para conseguir que o insondável Lucien a levasse para um matinho em um canto escuro? 

Mas falando sério, tem todo um perrengue até que as coisas se resolvam.
E, toda a atração inicial é obviamente admitida como TESÃO e não amor eterno. Como se tudo fosse passar depois do orgasmo. Como deve ser.

Vocês já devem ter visto o meu desabafo sobre o assunto por aqui, então não vou me delongar.

A coisa é que essa história e bem divertida. Tem muito mais ação do que a primeira. E, de alguma forma trabalha melhor os outros personagens além do casal principal. O que é incrivel pro tanto de coisa que acontece ao mesmo tempo.

Bom, tirando que meu personagem favorito é a Anya, dos Senhores o meu favorito é o Paris. 

Não, não é por que ele é guardião da Luxuria, seu bonachão. Mas por que ele é o mais engraçado. E, poxa vida, pobrezinho dele nessa história. Eu fiquei com muita pena mesmo.
T_T

Ah, devo mencionar, para quem gosta de mitologia a coisa toda está se tornando um prato cheio. Temos novas referencias e atos heróicos. Tudo muito bem trabalhadinho.
Ah, não posso me esquecer, Obrigada Gena, por me respeitar e continuar descrevendo as cenas de coito sem a necessidade das palavrinhas que detesto, mas ainda assim ser capaz de me fazer ter vontade de ver meu namorado mais cedo.

É, acho que não tenho nenhum defeito para explicitar dessa vez.
Séria um milagre?

A não ser, é claro, que você considere meus apontamentos com relação a semelhança com a Irmandade. Nesse caso você deveria ir fazer sabão. Não foi uma critica. Nem de longe. Se eu te dissesse que você se parece com a Grazi Massafera você se sentiria lisongeada, certo? Ou se dissesse que você é parecido com o todo maravilhoso Johnny Depp, você sorriria imbecilmente pro resto da sua vida, não é?

Então, é alguma coisa parecida. Comparar com o melhor não é criticar; Ponto.

Eu vou dar 5 estrelas. Por que eu quero. E se comparar a história dos Senhores do Submundo a Irmandade da Adaga Negra não te dá motivos suficientes para correr e comprar a coleção inteira e ler, eu não tenho mais nada para falar com você.

Alias, eu nem quero falar com você se for o caso.

___________Citação

"Porém, até que o impossivel tivesse se tornado possivel, como os Titãs usando tutus e agitando no ar suas varinhas mágicas enquanto dançavam e cantavam sobre o amor, teria que se contentar com o que pudesse conseguir."
(O Beijo Mais Sombrio - p.203)
"Lucien não sabia por que os Deuses haviam escolhido borboletas como a marca externa do demônio. Talvez pelo efeito borboleta. Um lembrete de que um simples bater de asas, ou, no caso dos guerreiros, uma única decisão tola, podia alterar toda a estrutura da realidade. Independentemente da lógica, ele sempre odiara a marca. Por que não uma arma ou o chifre de um demônio? Algo que dissesse... Bem... "Sou homem"
Lucien já tinha sua cota de inseguranças."
(O Beijo Mais Sombrio - p.276)

Acho que estou no clima de graça. Poderia ter colocado umas passagens "calientes", mas prefiro que vocês sofram e vão ler logo o livro.
XD

Matta ne.
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P.s.: Pode não parecer, mas amo vocês.
>.<