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quarta-feira, julho 20, 2011

Percy Jackson e Os Olimpianos - O Último Olimpiano - Rick Riordan

"Os meios-sangues passaram o ano inteiro preparando-se para a batalha contra os titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou semideus que se une à causa confere mais força ao vingativo Senhor do Tempo. Enquanto os olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem detê-lo. Nesse quinto livro da série, o combate que pode acarretar o fim da civilização ocidental ganha as ruas de Manhattan, e Percy tem a terrível sensação de que sua luta, na verdade, é contra o próprio destino. Revelada a sinistra profecia acerca do décimo sexto aniversário do herói, ele enfim encontra seu verdadeiro caminho."
                                                                      
Horay?
Bem, eu devo começar dizendo que eu terminei de ler o último livro de Percy Jackson e Os Olimpianos no dia 14 de julho.
Mas eu entrei em uma fase muito particular na qual eu não estava conseguindo lidar com as despedidas.
Para você que não está entendendo:
Assim que eu escrevesse e publicasse essa resenha sobre Percy, eu estaria me despedindo dele. Praticamente no mesmo momento em que eu ia me despedir do Harry.
Foi um dia especial de muitas maneiras. Eu, particularmente, gostei muito de todos os momentos em que estive ao lado de Percy e o vi brandir Contracorrente. Eu estava mal por ser a última aventura e descobri que, apesar de eu pensar que eu já tinha superado isso, vi claramente  que eu estava ferrenhamente enganada.
 Eu nunca estarei pronta para me despedir de Percy, nem de Harry, nem de Zsadist e nem de todos os outros. Nada, nunca, será suficiente quando você se apaixona por um personagem.
Pieguisse a parte, vamos lá.  


A conclusão das aventuras de Percy não deixou a desejar como mais uma das histórias do Tio Rick.
Tudo acontece em ritimo acelerado, as pontas soltas são amarradas e cada novo mito e uma nova vitória são tão espetáculares que você se sente naquele momento erguendo sua espada/lança/escudo ou a arma que lhe apetecer melhor, para comemorar a SUA vitória.
Sabe como é?
Daquele jeito que você fez em frente a televisão para ajudar o Goku com a Genki Dama.
...
Não finja que não é com você. Eu sei que você fez também.

Não vou conseguir escapar das comparações mais uma vez. Percy é um herói tão parecido com o Harry que eu li a história inteira de forma muito melancólica.
O defeito fatal de Percy, a lealdade, o torna uma pessoa muito fácil de prever e ele é movido por impulso com a mesma frequencia que o meu Harry. Mas, aqui, parece certo. Percy É um herói. Suas ações são resultados de sua natureza. E, ao contrário de Harry, de Percy não for o herói, nada pode dar certo.

Essa história tem um pouquinho de romance, algo inevitável para uma história de garoto de 16 anos. Percy começa a perceber seus sentimentos tardiamente, mas considerando tudo pelo que ele tem passado desde os 12 e seus muitos transtornos é mais do que aceitável.
E é claro que a história não deve ser focada na vida amorosa de Percy e esse não é o ponto que interessa.

Pessoalmente, eu não gostei do final. Do final mesmo, do finalzinho. Depois de tudo.
Simplesmente por que eu queria mais. Eu queria detalhes. Eu queria que continuasse.
Você pode, simplesmente achar que esse não é um bom motivo para não gostar de algo. É, eu sei, eu não gostei por que acabou.
Foi precoce, na minha opinião.
Poderia ser o infinito e mais além. E eu, obviamente nem preciso comentar o trabalho primoroso da Editora Intrinseca. Precisaria de uma revisão mais apurada, mas vendo o trabalho de outras editoras ultimamente, o da Intrinseca é um arraso. Pequenos erros de digitação, outros de concordância, mas - E daí?
Vejo tanta gente apegada a isso ultimamente. Faça o seguinte: Deixa para "professores de português" errustidos corrigirem a coisa todo e aproveitem a história.

Percy é quase homem agora. Ele é um lider e tem atitudes que só heróis tem. Ele luta bravamente apesar da grande profecia que previu sua morte.
E, mesmo tendo a certeza de que vai morrer, ele continua lutando!

Viu outra semelhança com o Harry, não viu?
Pois é. Se estava escrito, desde o começo, que ele teria que dar a vida para que as pessoas que ele ama pudessem viver e ter um futuro, então é exatamente isso que eles farão. Sem exitar um único momento.

Eles são heróis de verdade.
A briga com o Titã Cronos é de certa forma muito psicologica. Desde a batalha do labirinto a incerteza do "quando" fica nos rondando o tempo inteiro e isso nos dá aquela sensação de apreensão maravilhosa que não nos permite largar o livro.

Rick Riordan tem muito talento, essa é a verdade. Seu herói é um clichê, mitologia é um assunto que é bastante usado por aí, mas você lê toda a história como se isso tudo fosse a primeira vez. E eu falo sério. Quando termino mais um volume de suas histórias e analiso a narrativa e seus personagens eu percebo que todas as semelhanças com outras histórias que eu conheço e adoro são apenas de todas as coisas positivas.
E, como um livro infanto-juvenil, o Tio Rick passa um monte de lições sem nem parecer que as está passando.

Devo confessar que preferiria a Rachel a Annabeth. Mas, novamente, não se pode ter tudo. E, cá entre nós, a Annabeth nem é tão ruim quanto poderia ser.
XD

Para mim, o Percy partiu cedo demais.

A série do Percy foi sem dúvida, uma das melhores que eu já tive a oportunidade de ler. Recomendo infinitamente tê-los na estante. Eu queria que tivessem mais 12 livros para terminar, como algumas séries que estão enchendo linguiça por aí.

Mas, como já dizem os velhos sabios, tudo o que é bom dura pouco. Pouco demais.

Preciso comentar que eu dou 5 estrelas? E que, toda a série, está na minha estante de favoritos?
Espero que não.

               Citação


"Ele ergueu a mão queimada. Annabeth tocou a ponta de seus dedos.
- Você... - Luke tossiu e seus lábios brilharam, vermelhos. - Você me amava?
Annabeth enxugou as lágrimas.
- Houve um tempo em que pensei... bem, pensei... - Ela olhou para mim, como se estivesse fascinada com o fato de eu ainda estar vivo. E percebi que eu fazia o mesmo. O mundo estava desabando, e a única coisa que de fato me importava era que ela ainda estava viva. - Você era como um irmão para mim, Luke - disse ela, suavemente. - Mas eu não o amava.
Ele assentiu, como se já esperasse essa resposta. E estremeceu de dor."
(Percy Jackson e Os Olimpianos - O Último Olimpiano - Rick Riordan)

Matta ne!

                                                                                                                          

terça-feira, julho 12, 2011

Percy Jackson e Os Olimpianos - A Batalha do Labirinto - Rick Riordan


"Percy está prestes a começar o ano letivo em uma nova escola. Ele já não esperava que essa experiência fosse lá muito agradável, mas, ao dar de cara com cheerleaders monstruosas e mortas de fome, vê que tudo, sempre, pode ficar ainda pior.
Nesse quarto volume da série, o tempo está se esgotando e a batalha entre os deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, fica cada vez mais próxima. Mesmo o Acampamento Meio-Sangue, o porto seguro dos heróis, se torna vulnerável à medida que os exércitos de Cronos se preparam para atacar suas fronteiras, até então impenetráveis. Para detê-los, Percy e seus amigos semideuses partirão em uma jornada pelo Labirinto um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis surpresas."
                                                                         
Eh, minha gente. O Percy está crescendo!

Bom, como vocês claramente notaram, ou eu espero muito mesmo que tenham notado, eu resolvi ficar com a saga de Percy até o fim.
É, que se danem as outras histórias ruins que comecei e larguei de lado e que eu deveria terminar antes de começar outra diferente.
Mas eu desafio qualquer um que tenha começado a ler Percy Jackson e os Olimpianos e que tenha todos os livros a disposição para saber o que vai acontecer, a não fazer o mesmo que eu.

A verdade é simples. Não dá.
Eu pensava na história o tempo todo. Eu queria saber detalhes e como seria o verão de Percy. Confesso que não me decepcionei.

Novamente Tio Rick mantem aquela narrativa frenética, sem pausas, na qual é dificil até achar um bom capitulo para parar de ler o livro e ir dormir. É muito facil ficar horas com o livro na mão e nem notar.
E, novamente, a vida de Percy é ser um grande salvador até mesmo dos outros heróis.

Até aqui nenhuma surpresa. Somos introduzidos a mais mitos gregos fantásticos no qual Riordan adapta a vida moderna com maestria e me faz querer vomitar arco-íris por que sou louca com mitologia e as menções são Nirvana para mim.

De novo nenhuma surpresa.

Suponho que a maior de todas as novidades é mesmo a minha forma de começar essa ladainha: Percy está crescendo.


Os sentimentos do herói agora são complexos. Ele sente medo por todos os que ele ama. Ele não sabe o que sente por Annabeth e ainda tem a garota nova a Rachel. A mãe de Percy agora tem um namorado. Percy não tem mais doze anos e as aventuras agora tem aquele tom diferente e obscuro. Isso não impede que Percy haja por impulso e irresponsabilidade, mas ele sofre de verdade com as consequencias e não apenas as aceita.

O problema maior é que o pobrezinho simplesmente não tem tempo de sentir nada. Todas as vezes em que é colocado contra a parede ele sofre uma tentativa de assassinato por algum super monstro mitologico e é obrigado a fugir duplamente.
A verdade é que ele não tem tempo para nada além de tentar salvar a própria vida e a de seus amigos.
Relevemos.

Eu simplesmente perdi a paciencia com a Annabeth. E ela ainda me vem com a conversinha de que os filhos de Atena, presumidamente, devem ser sábios ALÉM de inteligentes. Hipócrita.

Eu quero ignorá-la. Continue-mos.

Tyson, o meio-irmão de Percy, é uma surpresa agradável. Ele teve uma vida de merda e mantém aquele coração enorme para qualquer um. Faça mal e ele não ligará. Mas, faça mal a Percy ou a qualquer um de seus amigos. Não sei se verá o nascer de um novo dia. Ele é fofo ao extremo, e falta a força dele ao Percy. É, de longe, o melhor personagem introduzido a história. Fico toda boba toda vez que é descrito algum momento em que Tyson, um ciclope enorme, de mãos gigantescas, está sendo gentil ou muito talentoso.
Gosto mesmo da idéia de Riordan de que a aparência não diz nada sobre quem você é. Ou o que seus pais fazem não dizem nada a respeito de você.

Groover continua tão desnecessário quanto sempre.

E, finalmente, a batalha do labirinto. Essa foi realmente uma surpresa, mas acho que eu esperava algo mais catastrófico. Mas a parada "do filho de Atena a defesa final" foi o mais interessante. Eu meio que surtei com a Annabeth, por que a inteligência dela me impediu de ver as coisas como deveria. Muito bem feito para ela com sua frase final da profecia.

E o Nico foi aquela surpresa agradável. Eu sabia que uma hora ele se tocaria, mas foi bacana vê-lo confuso. Foi muito bem construida a parte que cabia a ele.

E Percy quebrando todas as regras! ADORO quando ele ignora completamente os problemas do pai dele com os outros Deuses e fica amigo de qualquer um independente de quem esse é filho. Eu sou assim também, não escolho meus amigos por nada além de gostar da pessoa e compartilhar-mos um momento forte juntos. E vocês sabem, se identificar é o primeiro passo.

A batalha do labirinto não é o livro mais alucinante das histórias de Percy, por que foca um pouco mais no "quem está sentindo o quê". Faz parte.
Eu gostei. Muito.

Se você quer ler um livro que te prenda até a ultima página, esse é o seu livro.
Eu vou dar 5 estrelinhas e vou favoritar. Por que eu quero.


                   Citação


"Enquanto velejava, avançando no lago, eu me dei conta de que Parcas eram mesmo cruéis. Elas enviavam para Calipso alguém que ela não conseguiria deixar de amar. Mas era uma via de mão dupla. Pelo resto da vida eu pensaria nela. Calipso seria sempre meu maior "e se..."."
(A Batalha do Labirinto - p.233)

Matta ne!

quinta-feira, julho 07, 2011

Percy Jackson e Os Olimpianos - A Maldição do Titã - Rick Riordan

Um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, cuja ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente... e com uma caroninha da mãe.
O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e nossos heróis serão presas fáceis. Um monstro ancestral foi despertado - um ser com poder suficiente para destruir o Olimpo - e Ártemis, a única deusa capaz de encontrá-lo, desapareceu. Percy e seus amigos têm apenas uma semana para resgatar a deusa sequestrada e solucionar o mistério que ronda o monstro que ela caçava. Ao longo dessa jornada, enfrentarão o maior desafio de suas vidas: a terrível profecia da maldição do titã.
                                                        
Ah, eu sei que eu tinha falado anteriormente que eu ia terminar de ler minhas histórias que estavam ruins antes de começar mais um livro do Tio Rick. Mas simplesmente não deu, está bem?
Tudo em que eu conseguia pensar era no que aconteceria com Percy em seguida. Eu queria saber qual seria a próxima aventura dele e como as pontas que tinham sido deixadas soltas em O Mar de Monstros seriam amarradas.
E minha nossa! Como Percy cresceu!

Acompanhá-lo desde o Ladrão de Raios e ver como seus sentimentos, seus julgamentos e todas as suas ações estão mais maduras e, é claro, potencialmente mais burras... Bem!
Não preciso nem dizer o quanto eu gosto das histórias de Rick Riordan e do seu jeito de escrever. Lemos a história do ponto de vista do herói novamente. Mas em A Maldição do Titã isso é mais do que frustante!

Todo mundo parece saber mais sobre tudo o que está acontecendo do que o Percy. E como ninguém parece muito disposto a contar nada a ele ou a inclui-lo nas missões temos que esperar pelos acontecimentos para saber o que todos já sabiam menos o Percy.

Bom, se coloque em meu lugar. Eu sofro de ansiedade com as histórias e quando as complicações de estendem por tempo demais, eu vou lá na frente do livro, no fim da história, procurar saber como diabos as coisas vão ser resolvidas.

É, eu faço isso. E não costumo me arrepender.

Mas, apesar de meu defeito fatal, eu não fiz isso com A Maldição do Titã. Eu simplesmente o li super rapido. Minha mãe, que conhece minha mania de ir no final do livro saber o resultado da história, me viu pegar o livro para ler e, cerca de 3 horas depois me viu ler as páginas finais. E o diálogo foi: 
"-Você está terminando o livro, ou lendo o que vai acontecer no final?" 
" -Estou terminando o livro mãe." 
"Nossa! Esse deve ser bom mesmo."

Em fim, A Maldição do Titã não é o livro mais eletrizante de Riordan, mas é o mais maduro. Eu me simpatizei ainda mais com o Percy e fiquei impressionada com o forma concreta das personalidades dos Deuses de Riordan. Eles são muito fiéis aos Deuses descritos em a íliada por exemplo. Apesar da clara modernização que eles sofreram, as personalidades continuam intactas.
Eu gosto disso. E, mais do que nunca, Percy é muito parecido com Harry.

Ele descobre seu defeito fatal que, na minha opinião, seria o mesmo do Harry. Os dois são estúpidos heróis que fariam qualquer coisa por seus amigos. Qualquer coisa mesmo. Muitos problemas poderiam ser evitadas se não fosse a mania de herói super acentuada nesses dois.

Mas o que dizer?
Eu adoro o Percy.
E nem preciso dizer que eu amo o Harry e ele É minha vida.


Eu não gostei da maioria dos novos personagens, mas eu simplesmente AMEI a Afrodite. E gostei da sabedoria do Percy em ter mais medo dos poderes dela do que dos de Ares.
^^

É claro que eu vou começar a ler A Batalha do Labirinto imediatamente, por que mais uma vez eu estou pensando no que será de Percy e isso não vai me deixar aproveitar verdadeiramente outros livros. Ainda que Amante Consagrado já tenha chegado aqui.

Acho que vou dar 5 estrelas, mas esse não vai entrar nos meus favoritos.

                        Citação

"Cavalgamos o javali até o pôr do sol, que era o máximo que meu traseiro podia suportar. Imagine cavalgar uma escova de aço gigante sobre um leito de cascalho o dia todo. Cavalgar javalis era confortável assim."
(A Maldição do Titã - p.182)

"Ela fixou o olhar frio e cinza em mim, e percebi que terrível inimiga Atena seria, dez vezes pior que Ares ou Dionisio ou quem sabe até mesmo meu pai. Atena nunca se renderia. Ela nunca faria nada temerário ou estúpido somente por odiá-lo, e se traçasse um plano para destrui-lo, este não falharia."
(A Maldição do Titã - p.303)

"Então eu peguei a mão dela, e não sei o que as outras pessoas estavam ouvindo, mas para mim era uma música lenta: um pouco triste, mas que talvez trouxesse um pouco de esperança também."
(A Maldição do Titã - p.304)

Ja ne!

quarta-feira, junho 15, 2011

Percy Jackson e Os Olimpianos - O Mar de Monstros - Rick Riordan

O modo como ele disse meu nome me deu um frio na espinha. Ninguém me chamava de Perseu, a não ser aqueles que conheciam minha verdadeira identidade. Amigos... e inimigos. O ano de Percy foi surpreendentemente calmo. Nenhum monstro que colocasse os pés no campus de sua escola, nenhum acidente esquisito, nenhuma briga na sala de aula. Mas quando um inocente jogo de queimado entre ele e seus colegas torna-se uma disputa mortal contra uma tenebrosagangue de gigantes canibais, as coisas ficam, digamos, feias. E a inesperada chagada de sua amiga Annabeth traz outras más notícias: as fronteiras mágicas que protegem o Acampamento Meio-Sangue foram envenenadas por um inimigo misterioso, e, a menos que um antídoto seja encontrado, o único porto seguro dos semideuses será destruído. Nesta vibrante e divertidíssima continuação da série iniciada com O ladrão de raios, Percy e seus amigos precisam se aventurar no Mar de Monstros para salvar o acampamento dos meios-sangues. Antes, porém, nosso herói entrará em confronto com um mistério atordoante sobre sua família - algo que o fará questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou uma terrível maldição.
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Olá!
Honestamente?
Eu tenho amargado um livro ruim atrás do outro quando se trata de dar uma chance para livros que são de fora das séries que acompanho e amo.
Eu estou empacada a tempos com alguns volumes que antes me pareceram promissores e nunca antes comecei tantas leituras ao mesmo tempo. Então resolvi, antes que eu tentasse dar uma nova chance a qualquer um dos outros volumes que iniciam uma série, apelar para o Tio Rick.
O que eu estava pensando?
Ora, quais são as chances de algo dar errado com um volume de Percy Jackson nas mãos?
Obviamente, eu não estava errada.
Com O Mar de Monstros, o Tio Rick só confirmou o que eu já sabia: Ele é um gênio e eu tenho que me curvar e agradecer a ele por ter uma obra tão sensacional em minhas mãos.
Peguei o volume dois da história de Percy hoje a tarde, como quem precisa de algo bom para continuar, e me dei bem.
O segundo volume é ainda melhor do que o primeiro, se é que alguem achava isso possivel. Percy está amadurecendo, revivemos vários outros mitos gregos extraórdinários - e que, diga-se de passagem, são meus favoritos - além de ver-mos a trama ganhar ares maiores e mais importantes.
Nem preciso comentar que adorei o fato de termos uma profecia a caminho, certo?
Eu preciso mesmo ressaltar que esse livro passa  uma mensagem realmente muito bonita com relação a familia. Eu gostei muito do toque que o Tio Rick dá através de Percy. Eu acho que familia é familia apesar de qualquer coisa e isso fica muito claro durante a história inteira. Claro que a coisa toda poderia ter sido um pouco menos obvia, mas idaí?
Ficou bonito, significativo e emocionante.
Afinal, não é isso o que realmente importa?
Eu meio que não gostei de algumas passagens onde as piadas pareceram meio forçadas, mas isso faz parte. Mas, principalmente, eu estou maravilhada com a capacidade de ambientação do Tio Rick. Ele faz coisas realmente extraordinárias com aquela imaginação. Nunca mais verei o triangulo das bermudas com os mesmos olhos.
E, pessoalmente, achei a explicação a mais interessante de todas até o momento.
E que final é aquele?
Eu fiquei tipo: WTF???
Ainda bem que tenho a continuação bem ao alcance de minhas mãos para qualquer momento em que eu queira lê-la. Ou estaria muito ansiosa mesmo.
Achei a Annabeth mais tolerável, mas tão arrogante como sempre. Quem ela pensa que é? Ou quem ela pensa que seria sem o Percy? Ela é simplesmente a personagem que é necessária para explicar ao Perseu os mitos. Ponto.
E o Groover? Ele é a nossa donzela em apuros. Sabe a Daphne de Scoob-Doo? Pois é.
- ... O quê? Não sabe quem é a Daphne?
...
Se mata.
A donzela em apuros que é sequestrada pelo vilão e que torna a história possivel.
Eu falo sério como achei o Groover o personagem feito exatamente para essa finalidade.
Precisar de socorro. Nas palavras de Percy: "- Se você se meter em encrenca de novo, eu quero saber a respeito. E vou ajudá-lo de novo, homem-bode. Não faria de outro jeito. " 
Por essas e outras que as coisas ficam um pouco manjadas demais. Nada com o que se incomodar.

Mas a história é incrivel e passa uma mensagem bacana sem parecer chata ou clichê. Agora dá para gostar ainda mais do Percy, mas ele ainda é bastante burro.

E ver como a história vai ficando mais e mais incorpada é agradável. Espero ver o mesmo crescimento que vi na série de Harry Potter. O primeiro Perseu meio perdido já não se parece muito com o segundo, que aceita que é um meio sangue e tenta encontrar o melhor jeito de viver - ou tentar viver - com isso.

É. É mesmo uma grande história. Recomendo até não poder mais. Puxa vida. Recomendo mesmo. Eu devorei O Mar de Monstros em 4 horas. Foi tão bom que estou pensando em pegar logo o terceiro volume da série. Ou talvez não. Talvez eu vá tentar terminar minhas histórias super ruins para que A Maldição do Titã me pareça ainda melhor quando eu pegá-lo. Veremos.

5 estrelas, por que esse é o limite máximo que eu estipulei para o blog. Mas na verdade é uma via lactea inteira de estrelas. E muito mais além.

____________Citação

"- Meu caro jovem primo, se há algo que aprendi ao longo das eras, é que você não pode desistir de sua familia, não importa  quanto se sinta tentado a isso. Não importa que eles o odeiem, o envergonhem ou simplesmente não apreciem seu gênio por ter inventado a internet..."
(Percy Jackson e Os Olimpianos - O Mar de Monstros - p.111/112)


"Familias são complicadas. Familias imortais são eternamente complicadas. Ás vezes, o melhor que podemos fazer é lembrar um ao outro que somos aparentados, aconteça o que acontecer... e tentar limitar ao minimo as mortes e mutilações. "
(Percy Jackson e Os Olimpianos - O Mar de Monstros - p.265)
Matta ne.
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sexta-feira, abril 08, 2011

O Beijo Mais Sombrio - Gena Showalter

Guerreiros amaldiçoados pelos deuses por toda a eternidade.
Guardiões de demônios libertados da caixa de Pandora.
Homens imortais com poderes sobre humanos.
Eles são os Senhores do Mundo Subterrâneo.
"Há milênios, quando os deuses habitavam o mundo, doze gregos assassinaram Pandora e violaram a caixa que ela protegia, libertando os demônios lá confinados. Violência, Dor, Morte, Doença, Luxúria, Ira, Infelicidade, Dúvida, Desastre, Derrota, Mentiras e Segredos foram selados no interior dos guerreiros, que se viram condenados pelos deuses a ser guardiões desses espíritos por toda a eternidade. Quando um perigoso inimigo os ameaça, eles precisam sair em busca da única relíquia com o poder de dar fim a seu sofrimento... Ainda que possa destruí-los.
Fugitiva dos Titãs, chegou a hora de Anya cobrar uma promessa feita pelos guerreiros imortais. Durante a festa de despedida de Budapeste, ela seduz Lucien, o guardião do demônio Morte, despertando-lhe instintos que ele preferia esquecer. Porém, Anya é encontrada pelos deuses, e agora Lucien terá de salvá-la para finalmente saciar seus desejos."
_____________________________________________
Horay!!!
Estoy de volta, mais cedo do que eu esperava. Eu consegui extorquir minha amada mamãe na semana passada e consegui a sequencia da história dos Senhores do Submundo e cá estou para falar um pouco deles para vocês.

Eu não me lembro se já comentei isso, mas eu prefiro as capas americanas. Eu achei o máximo a Harlequin colocar a capa original na orelha do livro, mas ainda preferia ter a original na minha coleção. Sei que as nossas capas são também muito bonitas. Mas, mas, mas- *O*

Em fim, falemos do segundo volume da série.
Aqui, continuamos a ver a grande reviravolta no mundo dos nossos antes tão reclusos Senhores, que agora lidam com a presença constante de Ashlyn e a nova personalidade equilibrada e feliz de Maddox/Violência. Alguns dos outros Senhores vêem o relacionamento deles com certa inveja, como Lucien, Reyes e Torin, enquanto os outros não entendem como o demônio pode ter sido domado.

Mas ainda temos a preocupação com a desaparecida caixa de Pandora. Os Senhores, com excessão de Maddox, estão partindo em busca de pistas para encontrá-la e, em fim, destrui-la. Paris, o guardião da Luxúria organizou uma festa de despedida da tão acolhedora Budapeste e é onde nossa história realmente começa.

A principio conhecemos Anya.

*Pausa Para Um Chilique*
Gente! A Anya é TUDO DE BOM!!!
Sério mesmo.
Ele é muito engraçada. É mentirosa. Ladra. É a Deusa da Anarquia. E luta feito um soldado. Mata sem nenhum remorso. E ama a própria liberdade.
Nunca perde o senso de humor. E ela é amaldiçoada de uma forma que eu vou te contar!!! Eu enlouqueceria. U_u
*Fim Do Chilique*

Ela é filha de Disnomia, que todos chamam de prostituta. A que dorme com todos os homens que a desejam; Por isso sofreu preconceito. Mas nunca perdeu o rebolado.
Te desafio a conhecer a história dela e não achá-la uma mulher de fibra. 

E ela matou um imortal!O_o

Caramba, se isso não quer dizer que ela carrega bolas de aço dentro da calça, nada mais diz.
Bom, talvez se ela tivesse matado um dragão. Mas isso não vem ao caso.

E, não. Ela não tem bolas de aço dentro das calças. Aliás, ela não tem bolas de nenhum tipo dentro das calças. É apenas uma referencia idiota a nossa sociedade patriarcal que considera o tamanho do falo uma medida de hombridade.

Mas estou divagando.

E eu li o livro inteiro ficando o tempo todo arrepiada. Novamente achei a história parecida demais com a Irmandade da Adaga Negra, mas idái? É um otimo passa tempo para quem está esperando desesperadamente por Amante Liberto.

Especificamente, a história de Lucien e Anya me lembrou muito a de Zsadist e Bella. Nas duas histórias os homens tem motivos de sobra para se afastar das mulheres. Ambos são marcados por cicatrizes e tremendamente temidos por sua selvageria e letalidade. E nas duas histórias o que se dá a entender é que os protagonistas não atraem qualquer tipo de mulher, ainda que as protagonistas caiam de quatro por eles de imediato.

Mas é claro que não estou comparando o que sinto por Lucien com o que sinto por Zsadist.
Zsadist é dono de meu coração. E eu apenas gostei do Lucien.

A história gira em torno da relação de Lucien e Anya e a busca pelos artefatos que levarão os Senhores até a maldita caixa de Pandora. Mas não vai ser tão facil assim. Tem Caçadores no caminho (redutores - han han) e os Titãs, que me parecem beeeeeem piores que os Gregos. E temos novos personagens. E conhecemos melhor os antigos. Não todos os personagens antigos. Mas os interessantes.

E há a variação de pontos de vista, um recurso que tenho visto bastante na literatura de agora e que muito me agrada. Não sou muito fã de suspense. Quando o bicho tá pegando de verdade na história e a autora demora demais para me contar o que diabos vai acontecer, eu vou lá no final do livro dar uma espiada e descobrir.

E é por isso que gosto de spoiler.

E, o mais sensacional, aqui Lucien e Anya não se apaixonam perdidamente em três dias. Se passam várias semanas durante a história.
O quê? Por que você está bufando?
Semanas ainda é pouco para você?
Hora, tenha a santa paciência Batman.
Me diga um livro de romance em que o casal principal não tenha caido de quatro um pelo outro no exato momento em que se viram e eu te dou uma cerveja amanteigada!

Não que isso não tenha acontecido aqui, a Anya levou o quê? Uns 25 minutos para conseguir que o insondável Lucien a levasse para um matinho em um canto escuro? 

Mas falando sério, tem todo um perrengue até que as coisas se resolvam.
E, toda a atração inicial é obviamente admitida como TESÃO e não amor eterno. Como se tudo fosse passar depois do orgasmo. Como deve ser.

Vocês já devem ter visto o meu desabafo sobre o assunto por aqui, então não vou me delongar.

A coisa é que essa história e bem divertida. Tem muito mais ação do que a primeira. E, de alguma forma trabalha melhor os outros personagens além do casal principal. O que é incrivel pro tanto de coisa que acontece ao mesmo tempo.

Bom, tirando que meu personagem favorito é a Anya, dos Senhores o meu favorito é o Paris. 

Não, não é por que ele é guardião da Luxuria, seu bonachão. Mas por que ele é o mais engraçado. E, poxa vida, pobrezinho dele nessa história. Eu fiquei com muita pena mesmo.
T_T

Ah, devo mencionar, para quem gosta de mitologia a coisa toda está se tornando um prato cheio. Temos novas referencias e atos heróicos. Tudo muito bem trabalhadinho.
Ah, não posso me esquecer, Obrigada Gena, por me respeitar e continuar descrevendo as cenas de coito sem a necessidade das palavrinhas que detesto, mas ainda assim ser capaz de me fazer ter vontade de ver meu namorado mais cedo.

É, acho que não tenho nenhum defeito para explicitar dessa vez.
Séria um milagre?

A não ser, é claro, que você considere meus apontamentos com relação a semelhança com a Irmandade. Nesse caso você deveria ir fazer sabão. Não foi uma critica. Nem de longe. Se eu te dissesse que você se parece com a Grazi Massafera você se sentiria lisongeada, certo? Ou se dissesse que você é parecido com o todo maravilhoso Johnny Depp, você sorriria imbecilmente pro resto da sua vida, não é?

Então, é alguma coisa parecida. Comparar com o melhor não é criticar; Ponto.

Eu vou dar 5 estrelas. Por que eu quero. E se comparar a história dos Senhores do Submundo a Irmandade da Adaga Negra não te dá motivos suficientes para correr e comprar a coleção inteira e ler, eu não tenho mais nada para falar com você.

Alias, eu nem quero falar com você se for o caso.

___________Citação

"Porém, até que o impossivel tivesse se tornado possivel, como os Titãs usando tutus e agitando no ar suas varinhas mágicas enquanto dançavam e cantavam sobre o amor, teria que se contentar com o que pudesse conseguir."
(O Beijo Mais Sombrio - p.203)
"Lucien não sabia por que os Deuses haviam escolhido borboletas como a marca externa do demônio. Talvez pelo efeito borboleta. Um lembrete de que um simples bater de asas, ou, no caso dos guerreiros, uma única decisão tola, podia alterar toda a estrutura da realidade. Independentemente da lógica, ele sempre odiara a marca. Por que não uma arma ou o chifre de um demônio? Algo que dissesse... Bem... "Sou homem"
Lucien já tinha sua cota de inseguranças."
(O Beijo Mais Sombrio - p.276)

Acho que estou no clima de graça. Poderia ter colocado umas passagens "calientes", mas prefiro que vocês sofram e vão ler logo o livro.
XD

Matta ne.
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P.s.: Pode não parecer, mas amo vocês.
>.<

terça-feira, março 29, 2011

A Noite Mais Sombria - Gena Showalter

Guerreiros amaldiçoados pelos deuses por toda a eternidade.
Guardiões de demônios libertados da caixa de Pandora.
Homens imortais com poderes sobre humanos.
Eles são os Senhores do Mundo Subterrâneo.
"Há milênios, quando os deuses habitavam o mundo, doze gregos assassinaram Pandora e violaram a caixa que ela protegia, libertando os demônios lá confinados. Violência, Dor, Morte, Doença, Luxúria, Ira, Infelicidade, Dúvida, Desastre, Derrota, Mentiras e Segredos foram selados no interior dos guerreiros, que se viram condenados pelos deuses a ser guardiões desses espíritos por toda a eternidade. Quando um perigoso inimigo os ameaça, eles precisam sair em busca da única relíquia com o poder de dar fim a seu sofrimento... Ainda que possa destruí-los."
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Yep!
Como vão?
Muito bem, espero.
Dessa vez estou de volta com mais um dos livros de Gena Showalter. O último foi Interligados que você pode ver aqui. E como da última vez, não tive do que me arrepender.
Em A Noite Mais Sombria, Gena ainda se aventura pelo mundo dos mitos e do sobrenatural mas aqui de forma muito mais adulta e violenta. 
Eu me encantei pelo mundo criado aqui. Mas de novo não posso fugir das comparações.
A série (sim, outra) Senhores do Mundo Subterrâneo se parece MUITO com minha série favorita atualmente, a Irmandade da Adaga Negra. Mas parece muito, muito mesmo.
Eu até cheguei a brincar a uns dias atrás no Twitter dizendo que Rhage + Zsadist = Maddox. E verdade seja dita, é isso mesmo.
Talvez Maddox também tenha um pouquinho de Edward Cullen. Mas essa comparação, pela primeira vez em se tratando de Twilight, não é pejorativa.

Maddox é o protagonista do livro. Ele é um dos guerreiros imortais que trazem um dos demônios da caixa de Pandora dentro de si. No caso de Maddox, estamos falando do demônio Violência. E o coitado do guerreiro é um dos mais amaldiçoados, na minha opinião. Perdendo somente para Doença e Infelicidade. Não por causa de seu demônio, mas por outra razão que vocês terão que ler o livro para descobrir.
Mas o fato é que Maddox, apesar dos pesares ainda é um super fofo. De verdade. Quem não gosta de um homem terrivelmente letal em batalha, selvagem e extremamente violento que mostra um lado cuidadoso e super protetor apenas para a mulher que ama?

Se você não acha isso também, você não tem coração. Falo sério.

Maddox vive literalmente um inferno, não conhece muitos sentimentos que não sejam os ruins (vingança, ódio, raiva, ira, inveja, ciume...) e seus relacionamentos se limitam a outros guerreiros tão amaldiçoados quanto ele que estão apenas tentando sobreviver da melhor maneira possivel a seus demônios pela eternidade.

Ninguém se importa se ele tem algum talento, quais são seus desejos e seus medos. Ninguém dentro daquela fortaleza olha dentro dos olhos um do outro.

Não por que eles sejam maus ou insensiveis. Eles tem os próprios demônios para cuidar. E no caso de alguns demônios, eles devem se vigiar tão constantemente quanto podem para evitar enormes desastres. E, é claro, não cairem no dominio dos demônios. Isso mesmo. Eles vivem a um pequeno passo, talvez menos, de se transformarem de uma vez em monstros que apenas atendem aos desejos de seus demônios.

A pressão psicologica é quase palpável.

Claro que como é o primeiro volume temos bastante introdução e explicação. E temos que conhecer os demais personagens alem do protagonista e seu mundo. Então demora um pouquinho antes da verdadeira ação começar. E não estou dizendo que o livro começa enfadonho. De maneira nenhuma.
Desde as primeiras páginas o livro te prende a uma intrincada teia de acontecimentos e as explicações estão no meio de toda a confusão. É realmente uma leitura excelente.

E Maddox me dá orgulho. Ele tem que aprender a lidar com um monte de sentimentos arrebatadores e absolutamente desconhecidos, um demônio e uma maldição. Junte-se a isso Ashlyn e sua incrivel determinação burra de mocinha e eu tive pena do coitado.

No começo ele sempre se refere a Ashlyn como "Mulher". Eu achei graça. É como se ele quisesse pegar distancia.

Sabe quando você leva um bichinho de rua para casa e diz aos seus pais que é só até achar alguem para ficar com ele, mas os dias vão passando e você não consegue chama-lo de chacorro? Dai você coloca um "nome temporário" e sua mãe diz: "-Não põe nome que você vai apegar e na hora que esse bicho for embora eu quero só ver!"

Então, sabe?
Foi exatamente assim com ele. Não era por que ele era um brutamontes rustico que ele se referia a ela dessa maneira. Era simplesmente para manter distância. E ficou engraçado.

Eu gostei da Ashlyn. Muito. Ele é corajosa, petulante e carrega a própria maldição, que não é um demônio, mas que bastaria para enlouquecer facilmente uma pessoa. Ela busca paz e redenção e acaba encontrando muito mais do que isso. Só me irritou o fato de ela ser mais uma das mocinhas nada inteligentes que acham que podem mais que imortais com poderes sobrehumanos.

Sério mesmo, o que passa pela cabeça dessas gurias?

Tirando isso ela é perfeita. Forte e frágil. Esperta e respondona. E engraçada.
Ela é apaixonante. É isso.

E os dois são perfeitos juntos.

Claro que a falta de diálogo entre Maddox e Ashlyn foi boa parte do problema. Sabe como é. Ele é do tipo animal. FAZER ao invés de falar.
*O*

Eu ri com os dois. Chorei. Senti raiva e fiquei indignada. Fiquei arrepiada e com muuito calor.
Se isso não é conseguir passar os sentimentos dos personagens dos livros eu não sei mais o que é.

E os outros personagens são muito interessantes também. O universo deles é muito trabalhado e os deuses são como devem ser: orgulhosos, tiranos e afetam a vida das pessoas ao seu bel-prazer. Eles não tem escrúpulos ou senso de justiça, eles tem vontades.
Isso é muito importante para a história e motivo de grande complicação para a vida de todos os guerreiros.
Apesar de a história se passar notadamente nos dias atuais a história é tão bem desenvolvida com relação ao trejeito e personalidade de Deuses gregos e Titãs que eu fiquei maravilhada. Sou apaixonada por mitologia grega.
^^

E eu aposto dois dedos como a sequencia da história vai contar a história de Reyes, o guardião do demônio da Dor. E de sua escolhida Danika. Que me pareceu ótima.
 Já fiz o pedido de O Beijo Mais Sombrio e não vejo a hora de ler.

E, muitas palmas para a Harlequin Books pelo primoroso trabalho. De grande qualidade. Apesar de eu preferir a capa original americana, a capa da Harlequin se manteve muitissimo significativa para a história então para mim tudo bem. E que acabamento fantástico. Terminei de ler o livro e ele parece nunca ter saido da estante.
Digo isso por que sou muito cuidadosa ao ler meus livros, mas mesmo assim, alguns tem acabamento tão ridiculamente péssimo que parecem que foram lidos milhares de vezes por um bando de desavisados. Como é o caso de Beijada por um anjo. Mas isso é uma outra história.

O fato é que parece que eu tenho uma nova coleção que classifico como "Xodó". E isso é bom.
XD

O livro é tão bom que quase me esqueci de falar do lado ruim. Bem, esse é mais um dos livros em que a história inteira acontece em uma semana. Amores verdadeiros e arrebatadores só de se olhar e coisa e tal. Não sou muuuuito fã disso. Apesar de saber que a Ashlyn não aguentaria passar outra daquelas noites com o Maddox.
Mas mesmo assim- D:

E vou dar 5 estrelinhas. Por que eu realmente gostei, por que eu me apaixonei pelo Maddox e principalmente por que a Gena Showalter consegue descrever cenas de coito quentissimas sem se rebaixar a palavras como pênis e vagina que vocês sabem que tanto me irritam. E .
^^

__________Citação

"Ashlyn engoliu em seco e observou atentamente. Seu pulso não deveria ter disparado naquele instante, e os seios não deviam doer. Mas sua pulsação disparara. E os seios doíam. Ele era como os dragões dos contos de fada que McIntosh lia para ela: letal demais para ser domado, impressionante demais para que lhe dessem as costas."
(A Noite Mais Sombria - p.37)

" - Espere - ela disse.
Ele parou no mesmo instante.
- Eu preciso avisar. - Ele estava prestes a ver sua calcinha, outro assunto constrangedor. Ela usava uma de algodão branco. Apetrecho da vovó, uma vez ouviu de um homem. Ela nunca usava roupas sensuais, nem mesmo roupas de baixo, quando estava no trabalho. Não era prático. - Eu tenho calcinhas sensuais, juro, mas não estou usando agora.
- E devo ficar horrorizado com isso? - perguntou Maddox, soando sinceramente confuso. - Com o fato de você não estar usando calcinha sensual?
- Sei lá. - Ela mordeu o lábio inferior. - Talvez. Você não fica?
- Ashlyn, o que quer que você esteja vestindo não importará para mim. Não continuará usando por muito mais tempo. Está pronta agora? - perguntou ele."
(A Noite Mais Sombria - p.209)

"[...] - Você também parece melhor. Perdeu aquele lindo tom esverdeado.
- Bem, foi a primeira vez que pilotei um homem para pegar analgésicos."
(A Noite Mais Sombria - p.231)

"[Maddox] Se ele tivesse presas, morderia, de tanto que ansiava pelo gosto do sangue. Teria sido capaz de drenar alguém até que ficasse totalmente seco. Como não as tinha, ergueu o pé e chutou o rosto de alguém. Grunhiu com satisfação ao ouvir um uivo.
- Segurem as malditas pernas dele.
- Não posso. Estou segurando os braços.
- Ponha-o a nocaute, Paris.
- Claro. Não quer que eu solte diamantes pelo traseiro enquanto isso?"
(A Noite Mais Sombria - p.243)


E poxa vida, eu tinha mais uma porrada de citações marcadas, mas vou parar por aqui.
XD

Ja ne!
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sexta-feira, dezembro 31, 2010

Percy Jackson e o Ladrão de Raios - Rick Riordan

"Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses." 
Sinopse pelo Skoob. 
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Ohio!
Santo Deus, não é que 2010 acabou?
Esse é o último post desse ano no blog, mas é um último post feliz.
Primeiro de tudo: Feliz ano novo a todos os que leem e seguem o blog. Que tudo de bom se realize no novo ano que vai nascer daqui a pouco. Que todos tenham muito dinheiro no bolso e saúde pra dar e vender. E que, no minimo, 2011 seja melhor que 2010 em tudo.
*-----*
Eu sempre me encho de esperanças para o começo de um novo ano.
S2

Vamos ao que interessa!

O meu último livro do ano, foi também sem dúvidas o melhor. O primeiro da série Percy Jackson & os Olimpianos - O Ladrão de Raios - É exatamente o que se lê logo no cabeçalho da capa: "Tem um ritmo perfeito, com momentos eletrizantes seguindo-se uns aos outros como batimentos cardíacos, e um mistério atrás do outro." The New York Times.

É sério. Percy Jackson me convenceu desde as primeiras linhas.
No livro, lemos o ponto de vista do protagonista Perseu Jackson que é um garoto de 12 anos de idade que sofre de déficit de atenção e dislexia. Passou os últimos sete anos de sua breve vida mudando de uma escola para outra por que é sempre expulso por arrumar confusão.

A mãe de Percy, Sally, é uma mulher forte capaz de grandes sacrificios pelo filho. Ela conta a Percy que o pai dele viajou pelo mar quando ele era ainda um bebê e que ele nunca mais voltou. Então Sally se casou com Gabe que é um padrasto detestável para Perseu e um péssimo marido para Sally.
Percy então cresceu sem conhecer os pais, pulando de um internato para outro, sofrendo maus tratos do padrasto quando ia para casa e sem fazer amigos, já que mudava sempre de uma escola para outra.

Apesar de tudo, Percy tem um coração bom e tem carater.
E eis o motivo de eu ter gostado do primeiro livro da série.

Tem MUITAS, semelhanças com Harry Potter. E apesar das semelhanças o livro ficou maravilhosamente bom ao seu modo. Diferente de muita coisa por ai que tenta parecer as séries que ficam famosas e dão BOOM literário, como Harry Potter e Crepúsculo e só conseguem feder a caca de urubu.

Perseu teve criação dificil, tendo que passar boa parte do tempo longe da mãe, que seria capaz de qualquer sacrificio para manter Percy a salvo.
O primeiro livro da série, conta a primeira aventura de Percy com seus dois amigos. Um garoto (ainda que sátiro) e uma garota. O sátiro tenta provar sua coragem. A garota é uma filha de Atena. Esse "trio de ouro" de Rick Riordan me lembra muito o "trio maravilha" da saga de J.K.
As referencias mitológicas muitas vezes utilizadas por J.K. estão muito mais marcantes aqui, já que a série se volta completamente para os Olimpianos.
E o pobre Percy também é um garoto de uma profecia. XD
E ele tem cabelos negros e olhos verdes.
E...

Eu sei, eu sei. Eu devia conseguir abandonar o Harry. Procurar gostar de outras coisas que poderiam ser melhores aos meus olhos se eu não fosse tão apegada e comparativa. Mas caramba!

E nem sei se foi intenção de Riordan lembrar tanto HP. Provavelmente não.
Mas a história que ele criou é boa de verdade.
E adivinhem? O cinema estragou o livro. Vi pouca coisa realmente haver com a história verdadeira assistindo aquela diarréia.

Te desafio a não gostar da série de Rick Riordan se você gosta de Harry Potter um terço do que eu gosto. O cara teve a manha. Ele não é a genial J.K. Rowling. Mas sem dúvida, fez tudo o que pode com o talento que tinha.
E deu muito certo, caramba!

Em um verão com Percy Jackson, eu senti como se fosse possivel aplacar a sensação de ter ficado orfã com o fim de Harry Potter. O livro é divertido, emocionante e misterioso.
Rick trabalha bem seus personagens e suas descrições são claras tornando o universo de sua história tão facilmente imaginável, que o torna quase possivel. E o ritmo é rápido e implacável.

E o melhor personagem EVER é o Senhor D. Ele é sensacional. Juro que, quando eu o imaginava, era sempre sorridente e talvez um pouco corado. XD
Mas ele emburrado e mal humorado foi sensacional!

Leiam! Vocês vão se divertir e não vão se arrepender!

E por ter me feito sentir tão bem e por ler até as 4 da manhã sem parar, Rick Riordan ganhou as cinco estrelinhas máximas por seu primeiro livro. E, muito grata e feliz, me despeço de 2010 e de todos vocês esse ano com os mais sinceros votos de felicidades para todos.

*-*

______Citação
Breve

Matta ne! 
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